Um blog de Joaquim Gagliardini Graça

terça-feira, junho 30, 2009

A partir de hoje

Encontro-me no meu novo espaço : playbekx

Agradeço que actualizem os respectivos links.

segunda-feira, junho 15, 2009

Lindo!

terça-feira, junho 09, 2009

Bons feriados

segunda-feira, junho 08, 2009

Finalmente


sexta-feira, junho 05, 2009

Provedor de Justiça

Ainda estou para descobrir uma (só uma) coisa realmente importante feita pelos titulares deste cargo em 34 anos de existência.

quinta-feira, junho 04, 2009

Ao cuidado do avô cantigas

Mail de Abdool Vakil para Oliveira Costa revela critério de recrutamento de figuras socialistas

"Apesar dos vários nomes do universo socialista sugeridos por Vakil a Oliveira Costa, apenas José Lamego, Augusto Mateus e Guilherme Oliveira Martins chegaram a assumir funções, mais concretamente, no conselho superior do Banco Efisa."

Qualquer coisa do género

Líbios representados por Duarte Lima tentaram comprar BPN (Publico)

"a última proposta que apareceu [na SLN] era liderada pelo dr. Alípio Dias, em representação de sua alteza ou qualquer coisa do género"



Esta malta da SLN e afins faz corar os meninos da Sicília.

terça-feira, junho 02, 2009

Prós & Contras

Se se pode retirar alguma conclusão do programa de ontem é que a guerra que se vive na Ordem dos Advogados resulta muito mais de querelas pessoais e de estilo do que das ideias e propostas do Bastonário.
Desde o dia em que foi eleito, Marinho Pinto sem sido alvo de violentos ataques nos media por parte daqueles que não o apoiaram e que, apesar de estarem profundamente infiltrados em todas as estruturas da Ordem, sabem não ter qualquer hipótese de sucesso no combate interno.
No entanto, ao invés de se concentrar no que interessava, Marinho Pinto disparou em todas as direcções enredando-se num combate quixotesco que acabou por conceder aos adversários trunfos e apoios que não teriam de outra maneira.
Rogério Alves, que esteve bem (como é seu costume) no papel de mediador, abriu, ainda que indirectamente, portas às duas partes para uma saída airosa desta guerra. Seria bom que aproveitassem a oportunidade.

sexta-feira, maio 29, 2009

Memória selectiva

«Vital Moreira esqueceu-se de referir o nome de Guilherme de Oliveira Martins no Conselho Fiscal do BPN. Uma "roubalheira".»

no ABC do PPM

Ainda se fazem coisas bonitas

quinta-feira, maio 28, 2009

Autoridade democrática

Carlos César defende voto obrigatório em Portugal

É engraçado como certos políticos, fingindo não perceber que a democracia veio para ficar, acham a imposição da obrigação de voto como algo fundamental para a sua protecção.

Sempre entendi a abstenção como a principal penalização aos políticos e ao sistema que nos rege. Ao contrário do voto em branco, em que as pessoas demonstram respeito pelo sistema, a abstenção demonstra um total divórcio entre este, candidatos e eleitores.
A única maneira de diminuí-la será através de melhores pessoas, de gente com ideias capazes de mobilizar o país para os desafios que enfrenta e que represente uma alternativa ao "status quo" corrupto profundamente implantado por todo o Estado.

Fica também a dúvida relativa à penalização pela falta de voto. Olhando para a estratégia que tem vindo a ser seguida pelos socialistas, o mais provável seria levar com multas completamente desproporcionadas.
Deste modo, colocavam a democracia ao serviço do défice, conceito que não deixaria de ter algo de poético, não acham?

28 de Maio de 1926

quarta-feira, maio 27, 2009

Foi desta

Dias Loureiro demitiu-se, finalmente, do Conselho de Estado. Não foi uma questão de ter ganho vergonha na cara. Algo nas palavras de Oliveira e Costa deve ter provocado a reacção.

Dueto monumental



via José Pina

segunda-feira, maio 25, 2009

Talk Show



Goste-se ou não do estilo, Marinho Pinto tem a grande vantagem de não ter medo nem papas na língua. A guerra suja que lhe está a ser movida pelos "ilustres" advogados dos grandes escritórios, sérios co-responsáveis pelo estado degradante a que chegou o nosso sistema judicial encontra eco num jornalismo de sarjeta que não perde a oportunidade de o desancar, independentemente da razão (ou falta dela) que lhe possa assistir.

Infelizmente, calhou a Marinho Pinto levar com um tratamento semelhante ao dado a Pedro Santana Lopes pelos mesmos ilustres juristas e jornalistas que trataram de o arrasar passadas poucas semanas de ter sido nomeado. Esperemos que o resultado final de tal campanha seja diferente e que os processos eleitorais possam reter algum do valor que ainda lhes sobra.

Num sistema de Justiça em que os seus agentes se preocupam exclusivamente com o processo, o aparecimento de alguém interessado nos resultados e que não tem medo de enfrentar o "establishment" podre e corrupto que o domina dá-nos uma pontinha de esperança.
Parece-me, por exemplo, do mais elementar bom senso que um deputado não possa trabalhar como advogado num escritório que presta serviços ao Estado, a Empresas Públicas ou de capital público ou que represente empresas ou indíviduos em processos que envolvam o Estado.

Quanto a Manuela Moura Guedes, é livre de emitir as opiniões que bem entender durante o seu "talk show", não podendo também escapar a críticas certeiras como as de Marinho Pinto. Aquilo não é jornalismo, nunca pretendeu ser e duvido que alguém na TVI o considere como tal.

Imagino o que devem ter rido Sócrates e companhia.

sexta-feira, maio 22, 2009

quinta-feira, maio 21, 2009

A história do socialismo em imagens *



* Recebido por e-mail

Vergonha na cara

Na impossibilidade de suspender ou demitir Lopes da Mota do cargo de presidente do Eurojust, Pinto Monteiro viu-se forçado a afastar a organização do processo "Freeport".

Para que serve, afinal, o Eurojust?
Quem serve o Eurojust?

João Bénard da Costa

A triste notícia da sua morte trouxe-me à memória o gosto com que lia as suas crónicas no Independente e a falta que me faz um semanário a sério como este quando era liderado pela dupla Miguel Esteves Cardoso/Paulo Portas.

quarta-feira, maio 20, 2009

Gaspacho e frango

À semelhança do que acontece em Nova Iorque há muitos anos, inicia-se amanhã a Lisboa Restaurant Week que durará até 31 de Maio e permitirá ao comum dos mortais comer nos melhores restaurantes da cidade por apenas 20 euros (bebidas excluídas).

São cerca de 26 os restaurantes que aderiram à iniciativa com menus destinados a captar novos clientes, em especial os mais jovens.

No geral, a qualidade oferecida parece excelente, exceptuando-se o "Eleven", conhecido pela promoção do "buffet rápido" ao almoço por "apenas" € 39,90 e que pelos € 20,00 não nos consegue proporcionar melhor que a miséria que se segue:

Entrada: Gaspacho
Prato Principal: Supremo de frango recheado com queijo fresco e ervas finas acompanhado de gratinado de batata
Sobremesa: Creme brullé com rosmaninho


Mais valia estarem quietos.

segunda-feira, maio 18, 2009

A vida continua

O PS, através de Vitalino Canas, veio informar que não quer Lopes da Mota (nome digno de um programa do Gato Fedorento) na Assembleia da República para prestar esclarecimentos. Como partido de gente séria, recusa tal participação pois acha que representaria uma interferência grave na Justiça, esquecendo-se ser esta mesma interferência a grande causadora de todo este desagradável imbróglio. Para lá da retórica habitual, recusa também a assunção de quaisquer consequências políticas que dele possam advir, não vá isto dar para o torto a poucas semanas das eleições e os deputados fazerem o trabalho para que foram eleitos.

Com ou sem suspensão de mandato, parece claro que Lopes da Mota já foi condenado na praça pública e que o será em breve pela autoridade competente.
Os recados transmitidos aos dois bufos que dele se queixaram são o que de mais normal acontece nas vidas pública e política portuguesas. Desta vez, teve o azar de ser apanhado numa guerra que não era a dele e acabou por comer por tabela.
Nada que não estivesse previsto.
Ao admitir ter usado os nomes do Primeiro-Ministro e Ministro da Justiça sem as suas autorizações assume a culpa que o levará num futuro mais ou menos próximo a administrar uma ou várias daquelas empresas públicas usadas para pagar os serviços sujos solicitados pelo centrão.

A dança das sondagens

Alguns comentadores da nossa praça interpretam a aparente aproximação do PSD ao PS nas últimas sondagens como corolário das posições assumidas mais recentemente por Manuela Ferreira Leite e Paulo Rangel em relação à selectividade do investimento público e à defesa da baixa da TSU como medida de apoio às PME's.
Fingem não querer perceber que o eleitorado se está absolutamente nas tintas para qualquer proposta que venha tanto do PSD como do PS. Ninguém acredita no que dizem e toda a gente se lembra que tanto Durão Barroso com Ferreira de Leite a Ministra das Finanças como José Sócrates prometeram durante as campanhas que não aumentariam os impostos e fizeram-no assim que foram eleitos.
Se o PSD ganhar as eleições europeias ou legislativas será sempre porque o eleitorado decidiu castigar o PS. O resto são "fait divers" para encher colunas de jornais e tempo nos canais de notícias. Pelo menos enquanto o Presidente da República, qualquer que seja, se continuar a demitir daquela que devia ser a sua função essencial: obrigar o partido do Governo a cumprir o programa para o qual foi eleito.

terça-feira, maio 12, 2009

Alguém não foi à escola

Quero crer que ninguém dos grupos Nikki Beach ou Espírito Santo (donos da cadeia Tivoli) leu o e-mail com a proposta de parceria enviada por Mituxa Jardim a várias empresas.

O texto, que está reproduzido sem alterações nos espaçamentos e nas palavras, tem tantos erros que nem vale a pena destacá-los.


Proposta de Parceria


• Sendo o Nikki Beach um parceiro do grupo Tivoli Hotels & Resorts, empresa do uni verso Espírito Santo, pensamos estar reunidas as condições para uma parceria com a sua empresa com um conseito de Active Brands!
• Poderá realizar um evento único no NB de uma marca sua, ou consideramos haver interesse mútuo na construção de plataformas comuns de sponsorship por parte da Active Brands para com o Nikki Beach, nomeadamente através de uma verba a estipular para a época 2009 (Maio-Outubro) a ser utilizada em:
v Publicidade e promoções,
v entretenimento,
v Event Management.

• Os nossos sponsors Oficias irão aparecer em todo a Comunicação do Nikki Beach.
v Flyers promocionais
v Páginas web
v Convites
v Photowall
v Revistas nas quais temos parceria para o Verão (Maxmen,GQ)
v Vídeo Publicitário no canal Fashion tv
v Plasmas no exterior do Nikki Beach
v Festa organizada pelo NB (staff,Dj,Performances,marketing e comunicação)
vJantar para 15 pax no dia da festa


Mituxa Jardim
Relações Publicas / Public Relations



Nikki Beach - Vilamoura



Tlm: 91 *******



Glamour and Style in the Algarve with Tivoli Hotels



www nikkibeach.com

quinta-feira, abril 30, 2009

Carros novos é com o Dr. Jaime Gama



Parlamento gasta 1 milhão de euros em carros

Gostei de saber que Jaime Gama tem direito a dois BMW, o 750Li (a gasolina) que custa cerca de 150.000 euros e um 525d que com extras se fica por uns modestos 75.000 euros.

Depois do Governo ter duplicado as taxas de Tributação Autónoma relativas a viaturas de empresas levamos com este magnífico exemplo. É para aprendermos a não ser parvos.

terça-feira, abril 28, 2009

O ano dos pequenos

É-me absolutamente indiferente saber o que pensa Manuela Ferreira Leite acerca de futuras coligações. O importante é que ontem perdeu mais uma oportunidade de se demarcar dos socialistas e de se afirmar perante o país como uma alternativa sólida de governação, não bastando para isso transmitir a ideia de seriedade e honestidade que, aliás, lhe são reconhecidas.
Continuamos sem conhecer as suas ideias, onde vê o país daqui a 5 ou 10 anos e, o mais importante, o que diferencia o PSD do PS.
Infelizmente, tirando questões de pormenor, percebeu-se que as diferenças são mais de estilo do que de políticas e neste pormenor reside o maior fracasso do nosso sistema político.
O centrão foi, é e continuará a ser a maior força de bloqueio ao crescimento e desburocratização de um país que ainda não perdeu a esperança na democracia.

Mais um lindo projecto do Engenheiro


sexta-feira, abril 24, 2009

A cereja no topo do bolo

Há uns anos, Mano Silva cometeu a irresponsabilidade (sejamos simpáticos) de dar o seu património pessoal como garantia de empréstimos contraídos pelo clube desportivo a que presidia e ainda preside. Pior do que isso, fê-lo acreditando nas palavras dadas pelos mesmos autarcas que se têm entretido a destruir a sua terra nas últimas duas décadas.

O dinheiro, terrenos e licenças prometidas não chegaram ou chegaram tarde pelo que os bancos não hesitaram em penhorar todos os seus bens pessoais. Tal facto motivou a greve de fome que assistimos nas notícias dos últimos dias e que, no meio de tantas desgraças e problemas sérios que afectam as vidas de milhões pareceu, no mínimo, uma coisa leviana e desajustada.

Mas enfim, pode-se imaginar o desespero de se ver desaparecer um património contruído ao longo de uma vida de trabalho e até se pode admirar a coragem necessária para se fazer uma greve de fome que seria, segundo o próprio, para levar até ao fim caso os problemas não se resolvessem.

Felizmente, fomos hoje surpreendidos pela notícia de que a greve foi «suspensa por ordem dos médicos»

Suspender uma greve de fome é, por si só, muito bom.

Fazê-lo por ordem dos médicos confere-lhe uma dimensão galáctica.

terça-feira, abril 21, 2009

A que horas começa?



Santa Comba inaugura Largo Salazar no 25 de Abril (SOL)

"A Câmara Municipal de Santa Comba Dão incluiu a inauguração do Largo António Oliveira Salazar nas comemorações do 25 de Abril. A festa vai contar com a presença de uma tuna e, segundo o programa oficial, vai haver «porco no espeto»"



via portugal dos pequeninos

quinta-feira, abril 16, 2009

Paraísos Fiscais

O Daniel Oliveira não gostou das declarações de Ricardo Salgado quando este afirmou que só uma amnistia fiscal poderia acabar com os offshores.
Confesso que também não gostei. A ideia de uma amnistia serve pura e simplesmente para perdoar prevadicadores ou criminosos e vai absolutamente contra aquilo que considero fundamental: a liberdade de qualquer indivíduo poder optar pelo regime fiscal que considerar mais favorável.

É um dado adquirido que a noção de competitividade fiscal está há muito afastada dos princípios governativos dos senhores que elegemos, bastando para isso ver as enormes diferenças para o nosso vizinho e competidor. Somos, aliás, o único caso em que a fiscalidade de um pequeno país pobre é muito menos favorável do que a do seu único vizinho grande e rico.

Assim sendo, as soluções para se continuar a atrair investidores acontecem através de subterfúgios como os Projectos de Interesse Nacional (PIN) em que o Governo reconhece não ter controlo sob a máquina burocrática (ultrapassando-a) ou através de regimes fiscais favoráveis a investidores estrangeiros que praticamente não pagam impostos e que se vão embora quando têm que o fazer.

Para os que cá estão, o Governo reserva outros desígnios mais condicentes com o estado de espírito e realidades nacionais. Aqui enquadra-se a proposta para alterar as regras de sigilo bancário hoje aprovada, que reforça o já quase ilimitado poder da administração fiscal de aceder às nossas contas bancárias quando bem entender e sem impugnação que lhe valha a tempo e horas.

O resultado é claro e só pode ser propositado. Enquanto declaram guerra aos offshores em cimeiras inconsequentes, aprovam leis que incentivam o acesso aos mesmos. Já todos sabemos o que a casa gasta.

Ainda sobre a política fiscal


Sinto-me como um cargueiro ao largo da Somália.

Tax Day Tea Party



Durante o dia de hoje têm ocorrido protestos contra a política fiscal de Obama um pouco por todos os EUA. Os protestantes intitulam-se "Sons of Liberty" e cada uma das manifestações é designada por "Tea Party". Ora, sendo eu um fervoroso "Son of Liberty", só me fica bem deixar a explicação histórica para os mais curiosos.

Events Leading to the Tea Party

The British East India Company had controlled all tea trading between India and the British colonies. As a result of the tea tax, the colonies refused to buy the British tea. Instead, they smuggled tea in from Holland. This left the British East India Company with warehouses full of unsold tea, and the company was in danger of going out of business.

The British government was determined to prevent the British East India Company from going out of business. It was going to force the colonists to buy their tea. In May 1773, Prime Minister North and the British parliament passed the Tea Act. The Tea Act allowed the British East India Company to sell tea directly to the colonists, bypassing the colonial wholesale merchants. This allowed the company to sell their tea cheaper than the colonial merchants who were selling smuggled tea from Holland.

This act revived the colonial issue of taxation without representation. The colonies once again demanded that the British government remove the tax on tea. In addition, the dockworkers began refusing to unload the tea from ships.

The Governor of Massachusetts demanded that the tea be unloaded. He also demanded that the people pay the taxes and duty on tea.


The "Boston Tea Party"

On the evening of December 16, 1773, a group of men calling themselves the "Sons of Liberty" went to the Boston Harbor. The men were dressed as Mohawk Indians. They boarded three British ships, the Beaver, the Eleanor and the Dartmouth, and dumped forty-five tons of tea into the Boston Harbor.


Fonte: The Boston Tea Party

quarta-feira, abril 15, 2009

Este país não é para novos

Se há coisa que nos caracteriza como povo é o tradicional pessimismo com que se encara qualquer aposta para além do Euromilhões. É o fado da nação cantado de Norte a Sul.
A aversão ao risco aparece sob capas como "isto não são alturas para brincadeiras", o "vais trocar um emprego sério e seguro por uma aventura" ou, talvez o meu preferido, "bicicletas e gajas boas são para os outros" que é uma maneira peculiar de referir a sorte e a trafulhice como condições "sine qua non" para se alcançar o sucesso, obrigatoriamente medido em dinheiro e grau de impunidade perante a Justiça.
Torna-se, assim, muito mais difícil ser-se empreendedor neste país do que em qualquer outro que conheço.
O espírito colectivo de derrota e a falta de confiança geral aliados a factores como a cobardia dos bancos (verdadeiros agiotas legalizados), a corrupção, os compadrios, as péssimas governações e as cargas fiscais absolutamente proibitivas (para não dizer criminosas) tornaram-se quase imbativeis nestes últimos 30 anos.
Quase.
Porque ainda há gente que acredita que as coisas mudam, que não baixa os braços, não se deixa abater perante adversidades conjunturais e não passa a vida a queixar-se.
Para estes o sucesso é garantido, mesmo que percam algumas batalhas pelo caminho.
Numa terra como a nossa, o facto de se estar na guerra representa, por si só, uma vitória.

segunda-feira, abril 06, 2009

Serviço público para fogareiros e condutores da Carris


Tendo em conta as disposições aplicáveis do Código da Estrada, na redacção que lhe foi conferida pelo Decreto-Lei nº 44/2005, de 23 de Fevereiro, constantes dos artºs 13º, nº 1; 14º, nºs 1 a 3; 15º, nº 1; 16º, nº 1; 21º; 25º; 31º, nº 1, c) e 43º e as definições referidas no artº 1º do mesmo Código, na circulação em rotundas os condutores devem adoptar o seguinte comportamento:


1- O condutor que pretende tomar a primeira saída da rotunda deve:

Ocupar, dentro da rotunda, a via da direita, sinalizando antecipadamente quando pretende sair.

2 - Se pretender tomar qualquer das outras saídas deve:

Ocupar, dentro da rotunda, a via de trânsito mais adequada em função da saída que vai utilizar (2ª saída = 2ª via; 3ª saída= 3ª via);

Aproximar-se progressivamente da via da direita;

Fazer sinal para a direita depois de passar a saída imediatamente anterior à que pretende utilizar;

Mudar para a via de trânsito da direita antes da saída, sinalizando antecipadamente quando for sair.

segunda-feira, março 23, 2009

A vergonha de sábado II

Pela primeira vez consegui estar de acordo com tudo o que Paulo Bento disse após o jogo, em especial aquela parte do "se calhar estou a mais no futebol português".

A vergonha de sábado

Equipa que falha penalties como a do Sporting não merece ganhar o que quer que seja.

terça-feira, março 17, 2009

Jon Stewart arrasa Jim Cramer e a CNBC



Ou como os CEO's da grandes companhias mentem deliberadamente nas entrevistas, tudo com o conhecimento e, pelos vistos, consentimento da CNBC.
A vítima aqui é Jim Cramer, apresentador de um dos programas de maior sucesso da cadeia, que acaba arrasado por Jon Stewart. Depois desta, duvido que se aguente por muito mais tempo no ar.

sexta-feira, março 13, 2009

quinta-feira, março 12, 2009

O poeta calculista

Eu sei que Carlos Candal é uma daquelas cavalgaduras sem nível que muito contribuiram para o estado deplorável da política portuguesa, um selvagem provinciano que ainda teve o desplante de deixar sucessão da mesma estirpe.
Acontece que no caso de Manuel Alegre as suas declarações são pertinentes e fazem todo o sentido.
Há muito que o PS de Manuel Alegre não existe. As atitudes que tem tomado reflectem um homem apenas preocupado consigo próprio e com uma eventual recandidatura nas próximas presidenciais.
Os votos contra a sua bancada, o piscar de olhos à extrema esquerda, o movimento cívico e, pasme-se, a declaração de que se pudesse ser eleito como independente o faria são razões mais do que suficientes para correr com ele do partido que o elegeu.
Ser um histórico não lhe dá direitos especiais de militância e se tivesse um pingo de vergonha já teria batido a porta tal como fez José Miguel Júdice no PSD.
Mas a vergonha é uma coisa complicada, especialmente para um sonhador que se serve de todos os meios ao seu alcance para atingir objectivos pessoais sob a capa romântica da revolução.

quarta-feira, março 11, 2009

Choque tecnológico




Falha informática impede PSD de ouvir gravação sobre relatório aos projectos Sócrates


Mais grave do que as habituais trafulhices autárquicas é a indiferença do povo que permitiu a construção de tais atentados à porta de sua casa.
Quando ouvimos Medina Carreira percebemos os números, a sua evolução e falta de soluções para os problemas.
O que nos deprime é saber que tudo irá continuar na mesma, um bocadinho pior a cada ano que passa.
É saber que este país se prepara para votar outra vez naqueles que o vão destruindo devagarinho.
Os políticos são o reflexo de quem os elege e quando o povo não presta resta-nos a solução de esperar umas décadas e ter fé que as novas gerações sejam um bocadinho melhores do que os pais e avós que lhes deixaram o país neste estado.

terça-feira, março 10, 2009

O Joaquim tem muita pena do Miguel



"Por exemplo, há uma campanha da parte de um jornal - Record - que não pára de falar do Miguel Veloso. Há uma campanha contra o Miguel e fico triste por ninguém vir o vir defender", disse.

Questionado sobre quem, concretamente, o deveria defender o jogador adiantou: "O Sporting, como é óbvio, porque existe uma grande campanha contra o Miguel Veloso e acho que isso não é justo".

"Ajuda? Só se me deixarem em paz, porque acho que andam a perseguir um bocadinho o Miguel Veloso", disse o atleta, quando confrontado acerca de declarações atribuídas a Paulo Bento que terá afirmado que o jogador precisava de ajuda.


O resto está aqui.

sexta-feira, março 06, 2009

TVI 24

Lamento não ter seguido com atenção a entrevista de Constança Cunha e Sá a Mário Soares. É que cada vez que olhava para ela lembrava-me das minhas saídas do Lux às 8 da manhã e perdia o fio à meada.

Direito de Resposta

Em relação a esta calúnia, digna do caso Freeport, quero deixar bem claro que o facto de usar ketchup num ou noutro prato e gostar da minha comida com sabor e bem cozinhada não significa que deixe de ser um magnífico apreciador culinário com um fino requinte degustativo.

sexta-feira, fevereiro 20, 2009

Nem mais

"O casamento gay é um falso problema, porque os gays que dizem querer casar (com parceiros do mesmo sexo) não querem verdadeiramente casar, querem é ver oficialmente reconhecido o seu estatuto através de um daqueles poucos actos em que a lei discrimina em função do sexo dos contraentes - e onde portanto o reconhecimento do «direito» pode imediatamente ser sujeito à interpretação extensiva de uma licença para tudo o resto (seja lá o «resto» o que for).
Se fosse imposto que só pudessem saltar à corda pessoas de sexo diferente, os gays quereriam saltar à corda. Não propriamente saltar à corda – mas sim saltar à corda OFICIALMENTE, com legitimação, banhos e proclamas." O Jansenista

Viva a democracia


Ministério Público proíbe sátira ao Magalhães no Carnaval de Torres Vedras (Público)

Há coisas com que não se brinca. Juízinho e vamos lá ver se não se torna a repetir.

Por muito que repitam uma mentira...

António Costa afirmou pela enésima vez na "Quadratura do Círculo" que "esta foi uma crise que ninguém previu".
Se juntarmos às suas declarações as de Santos Silva e Silva Pereira verificamos que o PS tem um triunvirato de propaganda de fazer vergonha àquele ministro de Saddam Hussein que jurava a pés juntos que o inimigo estava a ser humilhado.
A diferença é que esse, ao menos, tinha graça.

terça-feira, fevereiro 17, 2009

quarta-feira, fevereiro 11, 2009

Os autores do ataque ao vôo da US Airways



Fotografados momentos antes do ataque, impressiona a calma e frieza dos terroristas suicidas.

terça-feira, fevereiro 10, 2009

A propósito da crise

Peter Schiff, economista, presidente da Euro Pacific Capital e conselheiro de Ron Paul, preveu tudo o que se ia passar em 2006 e 2007. Veja-se o riso dos outros idiotas.



E já agora, veja-se o que diz acerca do plano de Obama:



Via Johan Norberg

Isto é andar de bicicleta


Mondial Du VTT Descente de Venosc caméra embarquée

segunda-feira, fevereiro 09, 2009

Foi-se o burro



O despedimento adivinhava-se desde o dia em que foi contratado e só não se compreende como demoraram tanto tempo a perceber a fraude.
A boa notícia é que tem direito a uma indemnização milionária (cerca de 17 milhões de euros) pelo que pode ser que desista de vez e vá gozar a reforma.
Até lá, continuamos com o coração nas mãos, não vá Madaíl, com a estupidez que o caracteriza, cair na tentação de voltar a contratar o burro para substituir o bocado de rocha que por cá anda.

Buracos

Tirando o caso das casas oferecidas (que nunca mais ouvimos falar), diz-se que António Costa anda ocupado a pagar dívidas. Compreendo a situação e até concordo com o esforço de a corrigir mas o abandono a que a cidade foi vetada deita por água abaixo a bondade do mesmo.
Lisboa está outra vez cheia de buracos, suja e até o estacionamento selvagem, uma das bandeiras de campanha, não só não acabou como piorou.
Para este Governo foi fácil controlar o défice através do aumento brutal da carga fiscal. Já o controlo da despesa, uma tarefa difícil e imperativa para a saúde das contas públicas falhou redondamente, apesar do clima favorável reinante. Tendo em conta que a margem para aumentar impostos já não existe, alguém no futuro terá que fazê-lo com os custos sociais e políticos que certamente daí advirão.
O mesmo se passa em relação à CML. Abandonar a cidade para pagar dívidas é fácil e não só não resolve a vida de quem cá vive como compromete de maneira grave o futuro financeiro da mesma. A reconstrução não será barata e alguém vai ter que pagá-la.

sexta-feira, fevereiro 06, 2009

Lugares comuns

No meio desta crise financeira e económica, a expansão do investimento público tem surgido como a solução milagrosa que servirá para evitar males maiores, restaurar a confiança perdida e reanimar o tão necessário consumo.
É o que Obama pretende fazer com o gigantesco pacote proposto e o que Socrates, à sua dimensão, irá tentar fazer, abdicando do controlo do défice com que tanto sacrificou o país.
Aplicar a teoria keynesiana nos dias que correm não irá dar resultado e a explicação é fácil.
Keynes achava que o consumo cresceria imediatamente assim que as pessoas tivessem dinheiro no bolso, o que por sua vez faria com que os empresários investissem na produção e, consequentemente, criassem emprego.
Ora o que sem tem vindo a observar é que, em plena crise, as pessoas preferem poupar ou pagar as suas dívidas a consumir. Em Dezembro, as taxas de poupança nos EUA foram as mais altas dos últimos seis anos e o investimento em habitação baixou significativamente. Nada indica que em Portugal e na Europa venha a ocorrer o oposto.
Outro erro tem sido a ajuda dada, quer através de avais ou de injecções directas de capital, aos bancos (os grandes causadores da crise). Ao invés de concretizarem o propósito de voltar a emprestar dinheiro às empresas e pessoas, têm dificultado ainda mais o acesso ao crédito e aumentado substancialmente os spreads aos poucos que ainda o conseguem.
O que torna a coisa complicada é que tudo isto parece natural e deveria ter sido esperado. Quando impera um clima de medo e incerteza, a banca prefere ficar com o capital a correr riscos desnecessários. Foi exactamente o que se depreendeu de mais uma entrevista institucional e sem substância feita ontem por Judite de Sousa a Ricardo Salgado. Meia dúzia de lugares comuns, palavras elogiosas ao Governo e à oposição e a certeza que a saída para a crise não passa pela banca.
A solução estrutural passará, inevitavelmente, pelo controlo da despesa e pela baixa de impostos. Gastar muito dinheiro no presente significará uma pequena melhoria no curto prazo mas compromete gravemente o médio e longo prazos. Serão as gerações futuras a pagar este endividamento brutal e a lidar com a inflação galopante que irá gerar.

domingo, fevereiro 01, 2009

Third Wind

First Circle

Are you going with me?



Obrigatório ver até ao fim.

quinta-feira, janeiro 29, 2009

Excelente



O bom gosto também existe nas questões fracturantes.

terça-feira, janeiro 27, 2009

Neurónio Criativo

Depois do curso que não tirou e das assinaturas em projectos que não realizou, eis que chega uma transferência de uma offshore à conta de uma empresa do filho do tio (leia-se primo) que só durou dois meses durante o ano de 2005.

Vale a pena ler tudo aqui.

O offshore Berardo

Bancos credores de Berardo indicam presidente da AG da Associação Colecção Berardo.

Quando os bancos emprestam toneladas de dinheiro (leia-se 600 milhões de euros) a um saloio que mal sabe falar para que este compre acções deles próprios ou de outros em que detêm participações estão, na prática, a comprar acções próprias.

O resto são tangas para desculpar o que os ceguinhos do Banco de Portugal não querem ver.