Um blog de Joaquim Gagliardini Graça

quinta-feira, novembro 29, 2007

The show must go on and on and on...

Foi precisamente por causa de polémicas como esta que defendi na altura que a eleição se estendesse também à Assembleia Municipal. Agora temos que levar com um espectáculo desnecessário para o qual não comprámos bilhete.

Huckabee



Este pastor baptista do Arkansas tem sido (na minha modesta mas extremamente bem informada opinião) a grande surpresa nos últimos debates republicanos. Partindo para a corrida numa posição muito fraca, tem vindo a ganhar peso nas sondagens e não será de admirar que venha mesmo a conquistar o Iowa.
Se aliarmos a natural simpatia de Mike Huckabee ao facto de ser o que melhor se tem comportado nos debates, facilmente se compreende a divisão que reina no meio dos estrategas da concorrência entre atacá-lo ou deixar que o fenómeno se esvaneça por si.
A melhor frase do debate de ontem pertenceu-lhe, conseguindo conquistar aplausos entusiásticos até dos seus directos concorrentes. Quando questionado sobre o que faria Jesus relativamente à pena de morte, respondeu simplesmente: "Jesus was too smart to run for public office".

quarta-feira, novembro 21, 2007

Everything She Wants



Dedicada ao Ideafix :)

sábado, novembro 17, 2007

Gestão de expectativas

Acabo de ver uma reportagem na televisão sobre uma empresa portuguesa de sucesso que exporta para mais de 50 países e planeia transferir mais de metade da sua produção para uma nova fábrica na China.
Nunca fui a favor de regimes fiscais de excepção, pois considero que os benefícios trazidos no curto prazo não compensam os danos causados a médio e longo prazos num mercado supostamente livre, aberto e concorrencial.
No entanto, sendo certo que estes regimes existem e parecem estar para durar, porque não estendê-los às grandes empresas nacionais que se vêem forçadas a deslocalizar fábricas para países incomparavelmente mais competitivos, quer em termos fiscais quer no custo da mão-de-obra?
Estaremos perante um caso agudo de puro provincianismo ou uma estratégia deliberada para acabar de vez com a indústria nacional que não se enquadra no conceito das novas tecnologias?

Para que todos saibam

Portugal é "uma boa retaguarda para os terroristas", afirma director da PJ ao Expresso

Não vá algum esquecer-se...

sexta-feira, novembro 16, 2007

Hábitos tipicamente portugueses

Ficar a ver o trânsito passar junto a uma passadeira e quando os automobilistas param dizer "Não, não! Siga!".

Nem tudo foi mau nos anos 80



Um video com nível e uma das músicas da minha vida.

Facilitismos

A aparente surpresa geral em relação às fraudes fiscais em grandes empresas só pode encontrar justificação na completa ausência de conhecimento do mercado das auditorias.
Grandes empresas significam muitos milhares de euros para auditores externos. Como tal, não há como não fechar os olhos a determinadas operações para se sobreviver no competitivo mercado das certificações de contas. É assim aqui e lá fora ou não fosse o caso Enron paradigmático desta realidade.

quarta-feira, novembro 14, 2007

Vistas curtas

Eu sabia que os tempos não estão fáceis. Já não bastavam o desgraçado do défice e o desemprego em valores recorde, ainda levamos com a estimativa de crescimento do PIB para 2008 mais baixa da Europa a 27.
No entanto, vendo a indignação generalizada da imprensa ao considerar a compra de um Audi A6 e quatro VW Passat a gasóleo como um gasto supérfluo em viaturas de luxo tomei reamente noção da crise que nos assola.
Quando as nossas elites jornalísticas regorgitam aquele sentimento tão português que é a inveja mesquinha devemos ficar-lhes agradecidos.
No fundo, sempre fomos e seremos um país de pobrezinhos e eles fazem o favor de nos lembrar disso.

terça-feira, novembro 13, 2007

Ask Joe

A relutância dos governos em dotar os museus de pessoal e verbas necessários ao seu funcionamento, apesar de não ser nova, atinge proporções cada vez mais ridículas num país que se apregoa como terra de turismo e cultura .
O problema de agora, ao que parece, reside no facto de os excedentários (criados por este governo) não quererem ir para os museus e os museus estarem impedidos de celebrar ou renovar contratos sem a autorização das máquinas burocráticas dos Ministérios da Cultura e das Finanças.
Enquanto esta situação se vai mantendo, os museus são forçados a encerrar total ou parcialmente, transmitindo uma imagem terceiro-mundista que não parece preocupar os nossos governantes que, por estes dias, são mais europeus que portugueses.
Tenho por certo que o facto de a maioria dos visitantes - escolas e turistas - não votarem torna quase impossível que algum político se preocupe genuinamente com o estado das coisas.
Como tal, entregue-se a tarefa a privados como a Gulbenkian ou Serralves (que tão bem têm sabido gerir os seus recursos), arranje-se outro Joe disposto a chegar-se à frente ou acabe-se de vez com a palhaçada. Tudo isto já mete nojo.

segunda-feira, novembro 12, 2007

quarta-feira, novembro 07, 2007

O regresso

Não deixou de ser interessante ver o "desânimo" de Ricardo Costa após a breve troca de palavras ocorrida entre Santana e Sócrates na AR, dando assim continuidade à campanha iniciada em 2004 que levou o actual primeiro-ministro ao poder. Contrariamente ao afirmado, não foi Santana a criar o frenesim da expectativa. Foram os jornalistas e comentadores que alimentaram a ideia da luta fraticida, de forma sistemática, desde a sua eleição como líder da bancada laranja.
Ontem foi o dia das acusações e defesas pessoais. Sócrates dedicou-lhes 16 dos 30 minutos concedidos pelas regras, aproveitando-se do facto de os partidos da oposição disporem apenas de 5 minutos cada.
O debate a sério, como se sabe, começa hoje.

Bodes

Segundo o ministro das Finanças, o défice e o desemprego existem por causa dos deficientes e dos sindicatos.

quinta-feira, novembro 01, 2007

Milagre

O senhor do risco ao meio tirou o Djaló.