Acabo de ver uma reportagem na televisão sobre uma empresa portuguesa de sucesso que exporta para mais de 50 países e planeia transferir mais de metade da sua produção para uma nova fábrica na China.
Nunca fui a favor de regimes fiscais de excepção, pois considero que os benefícios trazidos no curto prazo não compensam os danos causados a médio e longo prazos num mercado supostamente livre, aberto e concorrencial.
No entanto, sendo certo que estes regimes existem e parecem estar para durar, porque não estendê-los às grandes empresas nacionais que se vêem forçadas a deslocalizar fábricas para países incomparavelmente mais competitivos, quer em termos fiscais quer no custo da mão-de-obra?
Estaremos perante um caso agudo de puro provincianismo ou uma estratégia deliberada para acabar de vez com a indústria nacional que não se enquadra no conceito das novas tecnologias?
Um blog de Joaquim Gagliardini Graça
sábado, novembro 17, 2007
Gestão de expectativas
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