Um blog de Joaquim Gagliardini Graça

quarta-feira, novembro 30, 2005

Deve ser uma gralha

Portugal é o que menos cresce dos países ricos

E para as putas também...

"Poucas horas passavam após o empate caseiro diante do Belenenses (0-0) e o treinador do Benfica, Ronald Koeman, já estava a espairecer na discoteca W, na zona de Alcântara"

"Registe-se que o W é um estabelecimento nocturno muito frequentado pela ‘nata’ do futebol português. Geralmente o domingo é o dia escolhido para futebolistas e dirigentes desanuviarem um pouco dos confrontos da jornada da Liga portuguesa"

CM

segunda-feira, novembro 28, 2005

Fisco vai avançar com a divulgação pública dos nomes dos contribuintes que não pagam os impostos.

Por questões morais e éticas seria de bom tom que aproveitassem a ocasião e divulgassem os nomes dos contribuintes que são credores do Estado.

sexta-feira, novembro 25, 2005

Jornalismo com ética

O título da capa d' O Independente desta semana devia fazer parte de qualquer compêndio de jornalismo desonesto. Como facilmente se depreende o Sporting não está à venda nem estará. Nem sequer os dois edifícios em causa podem ser considerados como estando em tal situação.
Dá pena ver um semanário que foi uma referência do jornalismo de investigação entregue a esta gente.

quarta-feira, novembro 23, 2005

Bufo desmente desmentido de contra-bufo

"Sou um homem de palavra e mantenho a versão. Aquilo que eu disse é verdade, não tenho nada a repor nem a retirar", disse.

O candidato presidencial gostava de saber "como é que [Sócrates] convive com esse desmentido. Eu desminto o líder".

Fonte: RR

Contra-bufo desmente Bufo

"Durante este tempo mantive o silêncio por respeito ao PS e por respeito a Manuel Alegre quanto à matéria que diz respeito à decisão do partido de apoio a Mário Soares como candidato a Presidente da República mas vejo-me obrigado a repor a verdade dos factos: a primeira vez que falei com Manuel Alegre sobre as candidaturas presidenciais foi para lhe comunicar a minha decisão de apoio ao Dr. Mário Soares como melhor candidato que devíamos apoiar e como melhor candidato para melhor servir os portugueses e para melhor servir Portugal", disse José Sócrates.

O líder do PS garante que só depois desta conversa "é que Manuel Alegre decidiu apresentar a disponibilidade para se candidatar. Portanto, a tese geral, segundo a qual Manuel Alegre foi desconsiderado pelo PS só tem um problema: não condiz com a verdade dos factos", acrescenta.

Fonte: RR

Bufo

"O Eng. Sócrates tinha um candidato que era o António Guterres. Durante a disputa que tivemos eu disse-lhe que o António Guterres não queria ser candidato, como depois se comprovou. Depois tentou outros candidatos, nomeadamente o António Vitorino e o Jaime Gama que não estiveram interessados. A partir daÍ, segundo o que me foi transmitido por vários e pelo próprio, o candidato passei a ser eu".

Alegre confirma que houve "várias conversas, vários sinais, quer directos, quer por outras pessoas, quer na presença de outras pessoas, aprazamos uma conversa para finais de Julho, não houve nenhum acordo formal, até porque eu lhe disse que não tinha o problema bem resolvido dentro de mim - e não tinha - não era algo que me estivesse a motivar muito, simplesmente entendi que a partir do momento em que ninguém estava disponível, era um problema que tinha que ser resolvido e quando chegou a altura de termos essa conversa e quando eu estava mais ou menos disposto a afirmar a minha disponibilidade - mas sem a alegria com que estou neste momento - e não estou a brincar - quando afirmei essa disponibilidade, fui informado pelo Eng. José Sócrates que o Dr. Mário Soares lhe tinha afirmado que se tivesse o apoio dele estava disponível para ser candidato à presidência da República e, sendo ele fundador do partido, ele achava que tinha ali um grande problema".

"Depois foi-me pedido para partilhar essa decisão e eu não quis partilhar com uma decisão com a qual discordava. Esta é a história e agora é palavra contra palavra".

Fonte: RR

Pobrezinho!!



Esta professora tem 25 anos e foi considerada culpada de agressão sexual a um aluno de 14 anos.

Aqui, via Blasfémias.

terça-feira, novembro 22, 2005

Ele está a chegar!!


Venham visitá-lo ao Stock Market nos dias 26 e 27 de Novembro na Doca Pesca!

Começou a palhaçada

Ver o Governo a apresentar os estudos favoráveis à construção do novo aeroporto na OTA, baseados em pressupostos enviesados pelo teor monopolista da obra. Não há mesmo nada a fazer. A nossa sorte é que nunca se há de realizar.

segunda-feira, novembro 21, 2005

Jogo viciado

Soares diz que um PR deve conhecer "Os Lusíadas"

É fácil falar quando se conheceu o autor.

sexta-feira, novembro 18, 2005

"Redublagens"



As melhores dobragens do mundo estão aqui!

Bom fim-de-semana!!

Onde anda o estudo?

"Governo não revela o estudo sobre o impacto devastador do aeroporto da OTA no turismo de Lisboa. A consultora Roland Berger prevê perda de 16 por cento do total de turistas e um prejuízo de quase 100 milhões de euros por ano."

Hoje n' O Independente

Resta informar que este estudo foi encomendado pelo governo de António Guterres, custou 400.000 euros e foi entregue em 2000.
Como é óbvio, será escondido e não fará parte da apresentação pública do novo aeroporto que decorrerá na próxima terça-feira.

É nestas alturas que nos apercebemos que ter um Presidente da República até podia dar jeito.

Está aqui um belo tema para uma micro-causa, Paulo.

quinta-feira, novembro 17, 2005

Recessão

Ao tomar conhecimento das novas previsões do Banco de Portugal e da Comissão Europeia dou por mim estranhamente consternado com a conjuntura.
Ver a economia do país crescer 0,3% (BP) ou 0,4% (CE), continuando a divergir da média europeia (1,5%) e sem perspectivas sérias de voltar a convergir nos próximos dois anos (0,8% em 2006 e 1,2% em 2007) passou a ser um cenário natural.
O ministro das Finanças faz questão de frisar que o importante é não estarmos em recessão. Faz mal.
Apesar de ter razão num plano estritamente académico, na prática uma economia como a nossa está em recessão sempre que diverge da média europeia. Mais, está em recessão quando não converge a taxas que se considerem aceitáveis para uma economia pequena, subsidiada e demasiado afastada desta média.
Acenar com a melhoria dos indicadores de confiança quando se sabe que esta se deve ao consumo das famílias e ao crescente endividamento das mesmas é demagogia pura, fazendo pouco de quem o ouve.
O OE para 2006 vem agravar ainda mais esta situação.
Deste modo, contrariando o que muitos dizem, considero que PSD e CDS só podiam votar contra. O facto de ser um orçamento melhor que os apresentados num passado recente não faz dele um bom ponto de partida ou de chegada.
As exportações, o principal ou mesmo único meio de retomar taxas de crescimento aceitáveis, continuam a cair a pique, não sendo credível o valor previsto para 2006.
Enquanto o Estado não compreender que é preciso aliviar, de uma forma brutal, a carga fiscal, iremos continuar este tortuoso caminho cujo fim se prevê no resultado mas não no prazo.

quarta-feira, novembro 16, 2005

Numa terra de Doutores, Engenheiros e Arquitectos...



...para quê perder tempo a estudar quando se pode comprar um destes?

Aliás, não tenho dúvidas que muitos dos que se dizem doutores já conhecem o site há muito tempo.

Via Sobre o tempo que passa

terça-feira, novembro 15, 2005

Claro que não...

A nova Miss Playboy TV defende o bom gosto do canal mas não quer construir carreira à custa do seu corpo desnudado.

Também quer ser educadora de infância, psicóloga, acabar com a paz no mundo, vestir uma roupa de vez em quando...

sexta-feira, novembro 11, 2005

Hoje vou andar por aqui...


Pode ser que apareça esta menina (talvez finja não a ver!!) ou mesmo a minha amiga emigra, que já não vejo há uns tempos...

quinta-feira, novembro 10, 2005

quarta-feira, novembro 09, 2005

Born to be alive


Muito bom!

No fundo, no fundo, no fundo, no fundo, no fundo, no fundo, no fundo

ser um mainstream de pessoa implica esquecer a malta perdida nas noites do Incognito!

segunda-feira, novembro 07, 2005

Integração

É certo e sabido o comportamento dos franceses nas relações com a Europa e o mundo. O primado da arrogância e da intelectualidade tacanha tem tido a sua expressão mais visível no anti-americanismo (por vezes primário) demonstrado nos últimos tempos. Acontece que o que se tem vivido nos últimos dias em França (e agora noutros países) não pode ser comentado de forma leviana, correndo o risco de nos comportarmos como os próprios.
Podemos ter a tentação fácil de tratar o assunto como estes fizeram, por exemplo, em relação ao drama vivido em New Orleans, plenos de demagogia e cinismo.
Não serve, no caso presente, tentar explicar a violência culpando o mau estado das periferias, a pobreza, o racismo e a discriminação sofrida pelos "jovens" que incendeiam e atacam bens e pessoas inocentes.
O problema reside, no seu essencial, na quase total ausência de integração de comunidades que, seguindo bandos organizados de radicais, não acatam as leis e os costumes dos países que as acolhem.
Não se misturam, criam e vivem em guetos tentando impor a sua cultura ao invés de a tentar preservar, renegando por completo tudo quanto é local.
Os filhos dos primeiros emigrantes, estes tais "jovens", são criados em ambientes de luta permanente e de fanatismo religioso.
O drama não é a pobreza, a falta de acesso à educação ou a discriminação. As condições de vida desta gente são, em todos os aspectos, muito superiores às dos portugueses que para lá emigraram, sendo que estes nunca se comportaram como vândalos.
O drama é que a Europa não só tem vindo a ignorar esta situação como tem pactuado com a mesma.
Não têm faltado casas, subsídios de desemprego, bolsas de formação, de integração e tudo o mais que o pseudo-humanismo europeu tem vindo a proporcionar às custas de um modelo social insustentável.
Em nome da paz podre em que tudo é permitido, somos tão avançados que aceitamos todos os que aparecem, mesmo que muitos deles pretendam simplesmente aproveitar-se da prosperidade económica vigente, fazendo muitas vezes uso desta contra quem os acolhe.
Por aqui, os problemas resolvem-se com torrentes de dinheiro. Lá se distraem os tipos com casas novas e ténis de marca. Compra-se tempo porque não há vontade de mudar e admitir os erros cometidos.
Iludam-se os que pensam que este problema é um exclusivo da França ou dos países mais desenvolvidos da Europa. Está a espalhar-se por toda o continente dando origem a novos focos de racismo e fanatismo religioso.
O drama a sério vai acontecer quando se acabar o dinheiro.

Foto: CNN