"O Eng. Sócrates tinha um candidato que era o António Guterres. Durante a disputa que tivemos eu disse-lhe que o António Guterres não queria ser candidato, como depois se comprovou. Depois tentou outros candidatos, nomeadamente o António Vitorino e o Jaime Gama que não estiveram interessados. A partir daÍ, segundo o que me foi transmitido por vários e pelo próprio, o candidato passei a ser eu".
Alegre confirma que houve "várias conversas, vários sinais, quer directos, quer por outras pessoas, quer na presença de outras pessoas, aprazamos uma conversa para finais de Julho, não houve nenhum acordo formal, até porque eu lhe disse que não tinha o problema bem resolvido dentro de mim - e não tinha - não era algo que me estivesse a motivar muito, simplesmente entendi que a partir do momento em que ninguém estava disponível, era um problema que tinha que ser resolvido e quando chegou a altura de termos essa conversa e quando eu estava mais ou menos disposto a afirmar a minha disponibilidade - mas sem a alegria com que estou neste momento - e não estou a brincar - quando afirmei essa disponibilidade, fui informado pelo Eng. José Sócrates que o Dr. Mário Soares lhe tinha afirmado que se tivesse o apoio dele estava disponível para ser candidato à presidência da República e, sendo ele fundador do partido, ele achava que tinha ali um grande problema".
"Depois foi-me pedido para partilhar essa decisão e eu não quis partilhar com uma decisão com a qual discordava. Esta é a história e agora é palavra contra palavra".
Fonte: RR
Um blog de Joaquim Gagliardini Graça
quarta-feira, novembro 23, 2005
Bufo
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