Goste-se ou não do estilo, Marinho Pinto tem a grande vantagem de não ter medo nem papas na língua. A guerra suja que lhe está a ser movida pelos "ilustres" advogados dos grandes escritórios, sérios co-responsáveis pelo estado degradante a que chegou o nosso sistema judicial encontra eco num jornalismo de sarjeta que não perde a oportunidade de o desancar, independentemente da razão (ou falta dela) que lhe possa assistir.
Infelizmente, calhou a Marinho Pinto levar com um tratamento semelhante ao dado a Pedro Santana Lopes pelos mesmos ilustres juristas e jornalistas que trataram de o arrasar passadas poucas semanas de ter sido nomeado. Esperemos que o resultado final de tal campanha seja diferente e que os processos eleitorais possam reter algum do valor que ainda lhes sobra.
Num sistema de Justiça em que os seus agentes se preocupam exclusivamente com o processo, o aparecimento de alguém interessado nos resultados e que não tem medo de enfrentar o "establishment" podre e corrupto que o domina dá-nos uma pontinha de esperança.
Parece-me, por exemplo, do mais elementar bom senso que um deputado não possa trabalhar como advogado num escritório que presta serviços ao Estado, a Empresas Públicas ou de capital público ou que represente empresas ou indíviduos em processos que envolvam o Estado.
Quanto a Manuela Moura Guedes, é livre de emitir as opiniões que bem entender durante o seu "talk show", não podendo também escapar a críticas certeiras como as de Marinho Pinto. Aquilo não é jornalismo, nunca pretendeu ser e duvido que alguém na TVI o considere como tal.
Imagino o que devem ter rido Sócrates e companhia.
Um blog de Joaquim Gagliardini Graça
segunda-feira, maio 25, 2009
Talk Show
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário