O PS, através de Vitalino Canas, veio informar que não quer Lopes da Mota (nome digno de um programa do Gato Fedorento) na Assembleia da República para prestar esclarecimentos. Como partido de gente séria, recusa tal participação pois acha que representaria uma interferência grave na Justiça, esquecendo-se ser esta mesma interferência a grande causadora de todo este desagradável imbróglio. Para lá da retórica habitual, recusa também a assunção de quaisquer consequências políticas que dele possam advir, não vá isto dar para o torto a poucas semanas das eleições e os deputados fazerem o trabalho para que foram eleitos.
Com ou sem suspensão de mandato, parece claro que Lopes da Mota já foi condenado na praça pública e que o será em breve pela autoridade competente.
Os recados transmitidos aos dois bufos que dele se queixaram são o que de mais normal acontece nas vidas pública e política portuguesas. Desta vez, teve o azar de ser apanhado numa guerra que não era a dele e acabou por comer por tabela.
Nada que não estivesse previsto.
Ao admitir ter usado os nomes do Primeiro-Ministro e Ministro da Justiça sem as suas autorizações assume a culpa que o levará num futuro mais ou menos próximo a administrar uma ou várias daquelas empresas públicas usadas para pagar os serviços sujos solicitados pelo centrão.
Um blog de Joaquim Gagliardini Graça
segunda-feira, maio 18, 2009
A vida continua
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