Quando chegou a Portugal, Scolari teve o mérito indiscutível de incutir disciplina numa selecção que não tinha ponta por onde se lhe pegasse.
Essa disciplina foi utilizada também na motivação dos jogadores e de um país que se uniu, no Euro 2004, à selecção como nunca tinha acontecido.
Tactica e tecnicamente sempre teve uma prestação medíocre, tentando passar a imagem de um homem com uma forte convicção de ideias quando o que, na realidade, se passava era uma teimosia alarve e uma total inaptidão para perceber o que se passava em campo.
Esta teimosia também se revelou nas convocatórias, onde deixou de fora jogadores que pelo seu talento e forma mereciam estar claramente na selecção. Convocou jogadores lesionados e outros que nem sequer jogavam regularmente nas suas equipas.
No entanto, apresentou resultados que calaram um povo melindrado com tudo o que se tinha passado com o Oliveira das mezinhas e bruxarias no Mundial da coreia.
Até anteontem, sempre admiti que Madaíl estava no pleno direito de o conservar e fazer cumprir o contrato até ao fim.
Podemos, no limite, desculpar-lhe a agressão ao jogador sérvio. Precipitou-se, perdeu a cebeça, errar é humano, etc.
O que não podemos perdoar é a mentira na conferência de imprensa imediatamente após o jogo e no pedido de desculpas ridículo que fez ontem.
Um blog de Joaquim Gagliardini Graça
sexta-feira, setembro 14, 2007
Defender o "minino"
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