Compreendo que não se goste de alguém. Que se discorde das suas decisões, da sua maneira de fazer política ou dos valores que representa. É o que sinto, por exemplo, por Francisco Louçã e toda a esquerda caviar que o acompanha num projecto demagógico que tem como objectivo único permanecer eternamente na oposição. Para o BE, poder é sinónimo de morte política.
Não posso, no entanto, achar admissíveis o ataque pessoal puro e duro e a ofensa gratuita.
O post do Daniel Oliveira relativo ao regresso de Santana Lopes elucida bem estas atitudes. Entre outros mimos destacam-se "...Santana não tem um pingo de vergonha na cara...", "...mimado e absolutamente inútil", " indigno de dirigir uma cidade...".
Por muito que custe ao Daniel quando diz "...se queria regressar, não se candidatava a deputado e a primeiro-ministro...", PSL foi eleito democraticamente. O povo deu-lhe o direito e o dever de governar Lisboa. O facto de suspender o seu mandato para assumir outras funções (mesmo não partindo da sua vontade) está previsto na lei e não lhe retira qualquer legitimidade. O mesmo aconteceu com Carmona Rodrigues (agora defendido por DO) e com Jorge Sampaio. O regresso ao cargo suspenso é determinado, de forma automática, por lei. Estranho seria não regressar. Neste caso viriam as acusações de cobardia e incapacidade de terminar mandatos, entre outras. Já agora, é ou não verdade que a deputada Ana Drago vai ser a candidata do BE à CML?
Um blog de Joaquim Gagliardini Graça
quarta-feira, março 16, 2005
O regresso
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