Se há coisa que este país nos tem habituado ultimamente é a desvalorizar a importância da mentira, tornando-a normal ou, no mínimo, pouco grave.
As investigações ao passado de Sócrates têm sido férteis em mentiras, omissões, falsificações e amiguismos. São os vários certificados do "curso" que tirou, o fax que lhe permitiu falar aquele maravilhoso inglês técnico, os "Varas" desta vida e agora, veja-se bem, projectos de engenharia (de estética mais do que duvidosa) dos quais diz ser responsável apesar do total desconhecimento dos donos de obra e das declarações do próprio Abílio Curto, presidente socialista da C.M. da Guarda à altura.
Um país onde os orgãos competentes se demitiram há muito das suas responsabilidades de fiscalização acaba por depender em exclusividade de uma imprensa independente que ainda vai cumprindo o seu papel, apesar das pressões e ataques a que se sujeita.
Os que agora criticam o Público por fazer exactamente o compete a um jornal de referência digno desse estatuto, que investiga e dá o direito de contraditório antes de publicar, prestam um péssimo serviço a esta democracia já de si fragilizada pela falta de princípios dos que nos governam a todos os níveis.
Um blog de Joaquim Gagliardini Graça
quinta-feira, fevereiro 07, 2008
Liberdade de Expressão
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