«O presidente da TAP, Fernando Pinto, disse hoje que a transportadora nacional se sente "significativamente prejudicada" com o congestionamento actual do aeroporto de Lisboa, provocado em parte pelo crescimento acelerado das companhias áreas de baixo custo.» (DE)
«A TAP quer ter um terminal dedicado no novo aeroporto de Lisboa com o objectivo de garantir um serviço de qualidade competitivo, de acordo com o anunciado hoje por Fernando Pinto, o presidente da empresa.» (DE)
A TAP, como empresa pública que é, habituou-se a viver num mundo à parte. Cada vez que se sente ameaçada na sua hegemonia, sempre por culpa dos "outros", reclama aquilo que não lhe pertence. Quer um terminal no novo aeroporto, não quer a Portela em funcionamento quando abrir Alcochete nem suporta a concorrência que, segundo a própria, a prejudica "significativamente".
Na TAP, tal como no governo de Sócrates, não há ineficácia nem se cometem erros.
Não deixa de ser curioso que um bilhete num avião em code-share saia sempre mais barato numa companhia associada do que na TAP. Deve ser mais concorrência desleal.
É uma empresa exemplar até na maneira como se queixa da sua afiliada Groundforce, levando a grande maioria das pessoas a pensar que nada tem a ver com esta e com o péssimo serviço de handling que presta no aeroporto de Lisboa.
Será que alguém já se deu ao trabalho de saber quanto ganharia o país se se acabasse com a TAP?
Um blog de Joaquim Gagliardini Graça
terça-feira, fevereiro 19, 2008
A concorrência é uma coisa tramada
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