A localização da Embaixada de Israel em Lisboa é uma daquelas coisas que pouca gente poderá entender. A dita situa-se num piso de um edifício na Rua António Enes, uma artéria nas avenidas novas que se encontra parcialmente encerrada ao trânsito devido a questões de segurança, causando um transtorno injustificável a comerciantes e moradores.
Ontem, um senhor estacionou um carro com matrícula da Líbia na zona que ainda se encontra aberta ao trânsito. Saíu, pagou o parquímetro e entrou num restaurante da zona. Passados poucos segundos a rua encerrou completamente, com a polícia e seguranças da embaixada a vistoriarem o carro que, como vieram a descobrir, não apresentava qualquer perigo.
Os responsáveis israelitas, que tanto criticam os terroristas palestinianos que se escondem no meio de civis, acabam por adoptar a mesma táctica cobarde no que diz respeito a muitas das suas embaixadas.
Talvez não fosse má ideia alguém lhes explicar que o melhor será mudar a localização para um sítio mais isolado, onde não coloquem vidas de inocentes em perigo, tal como fizeram os seus amigos americanos.
Um blog de Joaquim Gagliardini Graça
quarta-feira, julho 25, 2007
Danos colaterais
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