No debate de ontem, Ségolène Royal defendeu menos trabalho, mais estado, mais impostos mas muito, muito diálogo. Segundo a própria, só depois de dialogar com os parceiros sociais saberá quanto, quando e onde irá gastar ou arrecadar receitas. Não tem uma ideia definida para a segurança a não ser colocar polícias a tomar conta de outros polícias. Quer contratar mais gente para os hospitais apesar de não saber como os irá pagar e de ter vetado tal aumento nos últimos quatro anos. Quer alterar a lei da S. Social mas não sabe bem como pagar mais reformas antecipadas que defende. Quer energias alternativas mas não sabe em que quantidades e não se compromete com o nuclear.
Nicolas Sarkosy representa o oposto de tudo isto, parecendo claro que os franceses compreenderam a sua mensagem de menos estado, menos impostos e mais trabalho, preparando-se para lhe dar a vitória no próximo Domingo, para tristeza generalizada da imprensa europeia que tem apoiado de forma incansável a candidata socialista.
Esta vitória será, em primeiro lugar, um bem para a França, mas representará também uma viragem para uma Europa mais atlântica, trabalhadora, pragmática e menos passiva e relativista em relação a si própria e ao exterior.
Um blog de Joaquim Gagliardini Graça
quinta-feira, maio 03, 2007
Um novo fôlego
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