Sampaio acha que o IC2 (antiga Nacional 1) tem demasiados veículos pesados, levando por isso os condutores dos ligeiros a perder a paciência e realizar ultrapassagens perigosas. Segundo o próprio, deveria haver uma maneira de dividir o trânsito de pesados entre o IC2 e a A1.
Não vejo como isso será possível. A hipótese de não cobrar ou baixar substancialmente o valor das portagens na A1 não é exequível. Também não é possível cobrá-las no IC2, ainda que com valores proporcionalmente mais baixos.
A única solução, descoberta há muito e unânime entre todos, assenta num transporte ferroviário fiável, rápido e com preços competitivos. A diminuição da poluição e da sinistralidade teria reflexos óbvios em todos os custos humanos e materiais associados.
Seria melhor alertar para estes factos ao invés de andar a perder tempo e o nosso dinheiro a passear pelo país, espalhando demagogia e fingindo-se espantado.
Ainda estou para ver que surpresas teve hoje no IC19...
Um blog de Joaquim Gagliardini Graça
quarta-feira, maio 04, 2005
A estrada continua
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