Parlamento gasta 1 milhão de euros em carros
Gostei de saber que Jaime Gama tem direito a dois BMW, o 750Li (a gasolina) que custa cerca de 150.000 euros e um 525d que com extras se fica por uns modestos 75.000 euros.
Depois do Governo ter duplicado as taxas de Tributação Autónoma relativas a viaturas de empresas levamos com este magnífico exemplo. É para aprendermos a não ser parvos.
Um blog de Joaquim Gagliardini Graça
quinta-feira, abril 30, 2009
Carros novos é com o Dr. Jaime Gama
terça-feira, abril 28, 2009
O ano dos pequenos
É-me absolutamente indiferente saber o que pensa Manuela Ferreira Leite acerca de futuras coligações. O importante é que ontem perdeu mais uma oportunidade de se demarcar dos socialistas e de se afirmar perante o país como uma alternativa sólida de governação, não bastando para isso transmitir a ideia de seriedade e honestidade que, aliás, lhe são reconhecidas.
Continuamos sem conhecer as suas ideias, onde vê o país daqui a 5 ou 10 anos e, o mais importante, o que diferencia o PSD do PS.
Infelizmente, tirando questões de pormenor, percebeu-se que as diferenças são mais de estilo do que de políticas e neste pormenor reside o maior fracasso do nosso sistema político.
O centrão foi, é e continuará a ser a maior força de bloqueio ao crescimento e desburocratização de um país que ainda não perdeu a esperança na democracia.
sexta-feira, abril 24, 2009
A cereja no topo do bolo
Há uns anos, Mano Silva cometeu a irresponsabilidade (sejamos simpáticos) de dar o seu património pessoal como garantia de empréstimos contraídos pelo clube desportivo a que presidia e ainda preside. Pior do que isso, fê-lo acreditando nas palavras dadas pelos mesmos autarcas que se têm entretido a destruir a sua terra nas últimas duas décadas.
O dinheiro, terrenos e licenças prometidas não chegaram ou chegaram tarde pelo que os bancos não hesitaram em penhorar todos os seus bens pessoais. Tal facto motivou a greve de fome que assistimos nas notícias dos últimos dias e que, no meio de tantas desgraças e problemas sérios que afectam as vidas de milhões pareceu, no mínimo, uma coisa leviana e desajustada.
Mas enfim, pode-se imaginar o desespero de se ver desaparecer um património contruído ao longo de uma vida de trabalho e até se pode admirar a coragem necessária para se fazer uma greve de fome que seria, segundo o próprio, para levar até ao fim caso os problemas não se resolvessem.
Felizmente, fomos hoje surpreendidos pela notícia de que a greve foi «suspensa por ordem dos médicos»
Suspender uma greve de fome é, por si só, muito bom.
Fazê-lo por ordem dos médicos confere-lhe uma dimensão galáctica.
terça-feira, abril 21, 2009
A que horas começa?
Santa Comba inaugura Largo Salazar no 25 de Abril (SOL)
"A Câmara Municipal de Santa Comba Dão incluiu a inauguração do Largo António Oliveira Salazar nas comemorações do 25 de Abril. A festa vai contar com a presença de uma tuna e, segundo o programa oficial, vai haver «porco no espeto»"
via portugal dos pequeninos
quinta-feira, abril 16, 2009
Paraísos Fiscais
O Daniel Oliveira não gostou das declarações de Ricardo Salgado quando este afirmou que só uma amnistia fiscal poderia acabar com os offshores.
Confesso que também não gostei. A ideia de uma amnistia serve pura e simplesmente para perdoar prevadicadores ou criminosos e vai absolutamente contra aquilo que considero fundamental: a liberdade de qualquer indivíduo poder optar pelo regime fiscal que considerar mais favorável.
É um dado adquirido que a noção de competitividade fiscal está há muito afastada dos princípios governativos dos senhores que elegemos, bastando para isso ver as enormes diferenças para o nosso vizinho e competidor. Somos, aliás, o único caso em que a fiscalidade de um pequeno país pobre é muito menos favorável do que a do seu único vizinho grande e rico.
Assim sendo, as soluções para se continuar a atrair investidores acontecem através de subterfúgios como os Projectos de Interesse Nacional (PIN) em que o Governo reconhece não ter controlo sob a máquina burocrática (ultrapassando-a) ou através de regimes fiscais favoráveis a investidores estrangeiros que praticamente não pagam impostos e que se vão embora quando têm que o fazer.
Para os que cá estão, o Governo reserva outros desígnios mais condicentes com o estado de espírito e realidades nacionais. Aqui enquadra-se a proposta para alterar as regras de sigilo bancário hoje aprovada, que reforça o já quase ilimitado poder da administração fiscal de aceder às nossas contas bancárias quando bem entender e sem impugnação que lhe valha a tempo e horas.
O resultado é claro e só pode ser propositado. Enquanto declaram guerra aos offshores em cimeiras inconsequentes, aprovam leis que incentivam o acesso aos mesmos. Já todos sabemos o que a casa gasta.
Tax Day Tea Party
Durante o dia de hoje têm ocorrido protestos contra a política fiscal de Obama um pouco por todos os EUA. Os protestantes intitulam-se "Sons of Liberty" e cada uma das manifestações é designada por "Tea Party". Ora, sendo eu um fervoroso "Son of Liberty", só me fica bem deixar a explicação histórica para os mais curiosos.
Events Leading to the Tea Party
The British East India Company had controlled all tea trading between India and the British colonies. As a result of the tea tax, the colonies refused to buy the British tea. Instead, they smuggled tea in from Holland. This left the British East India Company with warehouses full of unsold tea, and the company was in danger of going out of business.
The British government was determined to prevent the British East India Company from going out of business. It was going to force the colonists to buy their tea. In May 1773, Prime Minister North and the British parliament passed the Tea Act. The Tea Act allowed the British East India Company to sell tea directly to the colonists, bypassing the colonial wholesale merchants. This allowed the company to sell their tea cheaper than the colonial merchants who were selling smuggled tea from Holland.
This act revived the colonial issue of taxation without representation. The colonies once again demanded that the British government remove the tax on tea. In addition, the dockworkers began refusing to unload the tea from ships.
The Governor of Massachusetts demanded that the tea be unloaded. He also demanded that the people pay the taxes and duty on tea.
The "Boston Tea Party"
On the evening of December 16, 1773, a group of men calling themselves the "Sons of Liberty" went to the Boston Harbor. The men were dressed as Mohawk Indians. They boarded three British ships, the Beaver, the Eleanor and the Dartmouth, and dumped forty-five tons of tea into the Boston Harbor.
Fonte: The Boston Tea Party
quarta-feira, abril 15, 2009
Este país não é para novos
Se há coisa que nos caracteriza como povo é o tradicional pessimismo com que se encara qualquer aposta para além do Euromilhões. É o fado da nação cantado de Norte a Sul.
A aversão ao risco aparece sob capas como "isto não são alturas para brincadeiras", o "vais trocar um emprego sério e seguro por uma aventura" ou, talvez o meu preferido, "bicicletas e gajas boas são para os outros" que é uma maneira peculiar de referir a sorte e a trafulhice como condições "sine qua non" para se alcançar o sucesso, obrigatoriamente medido em dinheiro e grau de impunidade perante a Justiça.
Torna-se, assim, muito mais difícil ser-se empreendedor neste país do que em qualquer outro que conheço.
O espírito colectivo de derrota e a falta de confiança geral aliados a factores como a cobardia dos bancos (verdadeiros agiotas legalizados), a corrupção, os compadrios, as péssimas governações e as cargas fiscais absolutamente proibitivas (para não dizer criminosas) tornaram-se quase imbativeis nestes últimos 30 anos.
Quase.
Porque ainda há gente que acredita que as coisas mudam, que não baixa os braços, não se deixa abater perante adversidades conjunturais e não passa a vida a queixar-se.
Para estes o sucesso é garantido, mesmo que percam algumas batalhas pelo caminho.
Numa terra como a nossa, o facto de se estar na guerra representa, por si só, uma vitória.
segunda-feira, abril 06, 2009
Serviço público para fogareiros e condutores da Carris
Tendo em conta as disposições aplicáveis do Código da Estrada, na redacção que lhe foi conferida pelo Decreto-Lei nº 44/2005, de 23 de Fevereiro, constantes dos artºs 13º, nº 1; 14º, nºs 1 a 3; 15º, nº 1; 16º, nº 1; 21º; 25º; 31º, nº 1, c) e 43º e as definições referidas no artº 1º do mesmo Código, na circulação em rotundas os condutores devem adoptar o seguinte comportamento:
1- O condutor que pretende tomar a primeira saída da rotunda deve:
Ocupar, dentro da rotunda, a via da direita, sinalizando antecipadamente quando pretende sair.
2 - Se pretender tomar qualquer das outras saídas deve:
Ocupar, dentro da rotunda, a via de trânsito mais adequada em função da saída que vai utilizar (2ª saída = 2ª via; 3ª saída= 3ª via);
Aproximar-se progressivamente da via da direita;
Fazer sinal para a direita depois de passar a saída imediatamente anterior à que pretende utilizar;
Mudar para a via de trânsito da direita antes da saída, sinalizando antecipadamente quando for sair.