Diz o Daniel que, depois da vitória de McCain no lado republicano, a luta entre Obama e Clinton será uma má notícia para os democratas.
Parece-me que só será prejudicial se os candidatos se atacarem de tal maneira que a lavagem de roupa suja faça esquecer tudo o resto ou, por outro lado, se os superdelegados optarem por ir contra o voto popular, desvalorizando-o ao dar uma imagem de resultado fabricado na "secretaria".
Se isto não acontecer, McCain corre o sério risco de perder importância mediática, passando das capas para as páginas interiores dos jornais enquanto o país se foca na campanha democrata até meio do Verão. Junte-se a isto o facto não menos importante de, nesta fase, McCain não parecer ter o dinheiro suficiente para acompanhar os democratas numa jornada tão longa.
Outro risco para os republicanos é o de o candidato democrata sair da convenção em grande apoteose, com o partido genuinamente unido à sua volta, e com a tal "dinâmica" tão importante para a recta final do confronto.
O que se pode concluir nesta altura é que a faca e o queijo estão na mão dos democratas.
Aos republicanos, independentemente de tudo, resta-lhes uma longa espera em que o principal factor a ter em conta será o da manutenção de alguma visibilidade.
Um blog de Joaquim Gagliardini Graça
quarta-feira, março 05, 2008
What now?
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