Mistério desvendado

Agora já sabemos porque é que cada arranjo que o Né faz custa uma fortuna.

PS: Imagem roubada indecentemente ao Exactamente

Nada de novo na West Coast

Desde o 25 de Abril que somos um país mal habituado a lidar com a autoridade. Não gostamos dela mas queixamo-nos da sua falta. As polémicas destes últimos tempos com as actuações da ASAE, do Fisco e demais agentes do Estado são reflexo desta realidade. Num país em que o sentimento de impunidade é tranversal a toda a sociedade, estranho seria que os choques não acontecessem. Os abusos de autoridade e as reacções excessivas (em muito maior número do que os primeiros) são, assim, inevitáveis, sendo óbvio que tanto os que a aplicam como os que a acatam estão mal preparados. Só o tempo, experiência e bom senso poderão corrigir a situação.
Entretanto, Sócrates - que, por mais impostos que aumente, cursos que não tire ou reformas que não faça, caíu, definitivamente, no goto da horda - vai-se fazendo valer de uma imagem autoritária que parece agradar ao povo. Apesar de ser o responsável pela actuação e pelas directivas impostas ao Sr. Nunes, aparece incólume aos olhos de quem se prepara, acreditando-se nas sondagens, para lhe conceder nova carta branca em 2009.

Islão moderado

A propósito deste post no Mar Salgado, nada como comprar uma parabólica e ver as centenas de canais de países islâmicos que preenchem os satélites. É meninas descascadas, filmes ocidentais com legendas, concursos, notícias, música e futebol do mundo inteiro. De moderados não têm nada.

Estamos feitos...

«Sei que ele foi, no passado recente, ao notário registar um contrato com o tenis na sua variante celestial.» Gabriel Alves do ténis

Anna Tatangelo

Mais um video de uma das meninas bonitas da Itália, encontrado numa das minhas madrugadas de "zapping". Trouxe-me à memória boas recordações de S. Francisco e das noites passadas no Vesuvio.

O que é que eu ando aqui a fazer?

"O ex-presidente da comissão executiva (CEO) do Banco Comercial Português (BCP), Paulo Teixeira Pinto, saiu há cinco meses do grupo com uma indemnização de 10 milhões de euros e com o compromisso de receber até final de vida uma pensão anual equivalente a 500 mil euros." (Público)

via 31 da Armada

Aposto que não sabiam de nada

Parte do novo aeroporto vai ser construída em terrenos privados (RCP)

«Uma parte do novo aeroporto em Alcochete vai ser construída em terrenos privados. Os proprietários garantem que o Governo vai ter que pagar estes terrenos ao preço de mercado.

O estudo do LNEC coloca o novo aeroporto em 500 hectares de uma herdade no meio do Campo de Tiro. Os terrenos estão cedidos para uso militar, mas o Rádio Clube sabe que pertencem a dois membros da família Espírito Santo.

Ao Rádio Clube, Miguel Espírito Santo confirma ser um dos proprietários da herdade ocupada em várias centenas de hectares pelo novo aeroporto.

A expropriação é um cenário que a família já está à espera, mas o Estado vai ter de pagar o valor de mercado plea compra.

O Estado ainda não falou com ninguém da família, garante Miguel Espirito Santo, que admite uma troca de terrenos.

Há três dias, o Rádio Clube pediu esclarecimentos ao LNEC sobre o assunto, mas ainda não obteve resposta.»


Começa-se agora a compreender o motivo da estranha postura "low-profile" de Manuel Pinho, o ministro mais tagarela deste governo.

Como disse num post anterior, esperem pelo novo aeroporto...

Avanti

Como em qualquer país terceiro mundista que se preze, a opção pela construção de uma grande obra em Portugal baseia-se mais em aspectos laterais do que no verdadeiro propósito que a determina.
Alguém decidiu (não se sabe bem quem nem quando) que Lisboa precisa de um novo aeroporto.
Para azar do decisor, Lisboa acha que o que tem no presente serve razoavelmente a cidade e poderia até servir na perfeição no futuro, não fossem o desleixo, desorganização e incompetência de quem o gere e explora.
Como Lisboa não colabora, os mentores da grande obra viraram-se para um novo desígnio que lhes trará a desejada aclamação: o país.
O desenvolvimento do país ficará irremediavelmente comprometido se não se construir um novo grande aeroporto que o sirva, isto apesar de já contar com um a norte e outro a sul que poderiam ser verdadeiros pólos de desenvolvimento se não existisse uma entidade chamada ANA que não se digna a desenvolvê-los logística e comercialmente.
Mas, afinal, descobre-se que não é só o país que precisa de um novo aeroporto. A ANA, empresa pública que detém o monopólio da gestão dos aeroportos nacionais, está prestes a ser privatizada. Como tal, será também peça fundamental no processo decisório que terá, necessariamente, que incluí-la nas contas.
Mas a coisa não acaba aqui. Existe ainda um interessado directo que também será privatizado em breve e que terá uma palavra importante a dizer pois sabe-se que não terá a vida fácil se for obrigado a concorrer no mercado livre: a TAP.
Depois ainda temos, entre muitos outros, autarcas e regiões a precisar do emprego que a megalomania irá criar, construtoras e empreiteiros para alimentar e ilustres donos de terrenos para indemnizar.
Lisboa? Que se lixe.

Engenharia portuguesa

Vivemos num país onde se projectam estradas com tampas de esgoto no meio e se cavam valas que mais parecem trincheiras depois de tapadas. Quem não se lembra dos desníveis nas juntas das pontes e nas calçadas portuguesas ou das autoestradas acabadas de estrear em permanentes trabalhos de manutenção e reconstrução?
Seria, no mínimo, espantoso que uma obra que durou e custou o dobro do previsto não metesse água.

Esperem pelo novo aeroporto...

Jose is back

Tiques censoriais punidos

«Paulo José Fernandes Pedroso e seu advogado, e irmão, João António Fernandes Pedroso foram condenados pela juíza da 3.ª Vara Cível da Comarca de Lisboa a pagarem a mim próprio, António Balbino Caldeira, a quantia de 2.500 euros, por danos não patrimoniais, em sentença datada de 21 de Dezembro de 2007 e ora conhecida. A razão desta condenação foi a solicitação ao tribunal que fizeram da identificação de mim próprio, enquanto autor do blogue, e o requerimento da eliminação do meu blogue Do Portugal Profundo da internet, em processo intentado pelos ora condenados contra os autores e determinados comentadores do blogue Grande Loja do Queijo Limiano, com o qual nada tenho - e sendo certo e sabido que assino sempre o que escrevo com o meu nome. Note-se que o processo contra o blogue da Grande Loja do Queijo Limiano também foi arquivado.» (no Do Portugal Profundo

Electoral Compass

Aqui está um excelente teste para sabermos o candidato que mais se aproxima das nossas ideias nas próximas eleições americanas. A análise é muito completa e detalhada pelo que vale a pena perder uns minutos a responder às perguntas.

"Based on the responses you provided, you are the closest to
Rudy Giuliani and you are the furthest away from Barack Obama"

Confere, apesar de me encontrar muito perto dos outros candidatos republicanos.

Allcochete

Este já deve estar a esfregar as mãos de felicidade...

Matando o mensageiro

A ASAE limita-se a fazer cumprir as leis que emanam da União Europeia. Pode-se alegar que os inspectores o fazem com excesso de zelo mas não me parece que lhes possamos imputar ilegalidades no cumprimento das suas funções. Mais, não possuo conhecimento técnico que me permita avaliá-los. Não me interessa se os cozinheiros em programas estrangeiros utilizam tábuas de madeira e os nossos não. Do pouco que conheço e tenho lido são das coisas menos higiénicas que existem.

Ao contrário de António Barreto, eu parto "do princípio que todos são ignorantes, todos pretendem vigarizar o próximo e todos preferem a porcaria. Aceitam como postulado que os consumidores, os utentes e os clientes são ignorantes, ingénuos, não exercitam os seus poderes de crítica, de apreciação e de escolha", seja em Portugal, Espanha ou Alemanha (onde se lavam os copos de cerveja de acordo com uma tradição muito pouco higiénica e ninguém se queixa).

Parece-me que o importante será combater eventuais excessos da lei e não tentar promover um "fechar de olhos" das autoridades (mais ainda!) a determinadas situações como se passa na "civilizada" Europa de António Barreto.