«A transparência é um bem comercial como outro qualquer, que se vende e que até tem cotação no mercado. O preço da transparência pode ser estimado pela comparação entre os preço praticados por empresas com métodos transparentes e os praticados por empresas pouco transparentes. O caso das oficinas é um bom exemplo. As oficinas oficiais, certificadas pela marca, com facturas detalhadas, que devolvem as peças substituidas e que têm controlo de qualidade externo são mais caras que as oficinas de habilidosos que não passam factura, não têm controlo de qualidade nem devolvem as peças alegadamente substituidas.
Mas o facto de estes dois tipos de oficinas existirem no mercado é positivo para o cliente. O cliente poderá escolher a que melhor lhe convém de acordo com as suas necessidades de transparência.
Qualquer tentativa do estado para impôr a transparência por decreto obrigará todas as oficinas a vender transparência, mesmo aos clientes que não precisam dela forçando uma subida generalizada dos preços cobrados» (in Blasfémias)
Se calhar, se todos pagassem impostos e primassem pela transparência, o preço médio manter-se-ia ou até poderia baixar. Mas isto sou eu que digo, um tótó que que faz questão de pedir sempre a factura e que acredita, por convicção e princípio, que a transparência não é um bem comercial e deve ser imposta por quem de direito.
Um blog de Joaquim Gagliardini Graça
terça-feira, novembro 28, 2006
Os princípios do João Miranda
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