Alguém que explique ao Manuel Alegre que mesmo que todos os lucros dos bancos proviessem todos de empréstimos "aos portugueses", ninguém foi obrigado a contrair empréstimos. Todas as pessoas que o fizeram tomaram essa decisão porque entenderam que estariam melhor na vida com o empréstimo (dinheiro e responsabilidades), do que sem ele.
Eu não sei em que país vive o AA mas parece-me que não é no nosso, com certeza. A quantidade de pessoas que se viram obrigadas a contrair empréstimos por simples necessidades de sobrevivência dos agregados familiares não pode nem deve ser negligenciável. Colocar todos no patamar dos que compraram casas, carros e bens levados pela febre consumista não é justo e esta falta de tacto configura-se, na minha opinião, como a principal razão pela qual o liberalismo não cresce nem ganha significado.
Um blog de Joaquim Gagliardini Graça
domingo, outubro 22, 2006
O país real
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário