«Concorda com a despenalização da interrupção voluntária da gravidez, se realizada, por opção da mulher, nas dez primeiras semanas, em estabelecimento de saúde legalmente autorizado?»
Não concordo porque:
- Considero a vida humana o bem mais precioso que existe;
- Considero um ser humano como tal desde o momento da sua concepção;
- Não considero que acabar com uma vida seja resolução para qualquer tipo de problema pessoal, por muito difícil que seja;
- Acho que devemos responder pessoal, social e criminalmente pelos actos que praticamos;
- Concordo com as excepções actualmente previstas na lei: perigo de morte ou de grave e irreversível lesão para o corpo ou para a saúde física ou psíquica da mulher grávida; perigo de morte ou de grave e duradoura lesão para o corpo ou para a saúde física ou psíquica da mulher grávida e for realizada nas primeiras 12 semanas de gravidez; se preveja que a criança venha a sofrer, de forma incurável, de grave doença ou malformação congénita, e for realizada nas primeiras 24 semanas de gravidez, comprovadas ecograficamente ou por outro meio adequado de acordo com as leges artis; quando de tratem de fetos inviáveis, caso em que a interrupção poderá ser praticada a todo o tempo; quando a gravidez tenha resultado de crime contra a liberdade e autodeterminação sexual e a interrupção for realizada nas primeiras 16 semanas.
Posto isto e tendo em conta que devo respeitar pessoas com uma interpretação moral diferente, considero que despenalizar não significa liberalizar, pelo que julgo inadmissível que sejamos todos a pagar a irresponsabilidade alheia, ainda por cima quando temos doentes (mais e menos graves mas doentes) que continuam em listas de espera por esse país fora.
Um blog de Joaquim Gagliardini Graça
quinta-feira, outubro 26, 2006
Não
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário