Carrilho é um homem fácil de odiar ou, pelo menos, de não se gostar. É arrogante, tem aquele sorriso parvo em permanência, é muitas vezes mal-educado e considera-se uma vítima em quase tudo o que faz. Some-se a tudo isto o casamento com Bárbara Guimarães, causador do ódio profundo de muitos portugueses (que partilhavam a secreta esperança de a apanhar numa qualquer esquina da vida) e depara-se-nos a impossibilidade da razão analítica.
Desafio qualquer um a descolar o livrinho do personagem que o escreve, nomeadamente a conseguir imaginá-lo como uma crítica séria em vez da tentativa patética de justificar uma derrota.
Um blog de Joaquim Gagliardini Graça
terça-feira, maio 23, 2006
O homem
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