O erro urbanístico de Tróia foi ontem corrigido em quatro segundos com a implosão de duas das seis torres do complexo turístico da Torralta.
Começa deste modo o texto da jornalista Ângela Marques no DN.
Acontece que o "erro urbanístico" só aconteceu porque as duas torres foram mal construídas sobre a areia da península, ficando de tal modo inclinadas que a única solução seria mandá-las abaixo.
Mais importante será considerar que o "erro urbanístico" continua com as restantes quatro torres e por lá se irá manter.
Entretanto, dou-me conta que o estado da nação chegou a tal ponto que uma mera destruição de duas aberrações conta com a presença do Primeiro-Ministro, qual "Demolition Man" lusitano.
Como se comprova pela cara alegre do visado, a experiência foi de tal modo gratificante que o senhor já prometeu mais explosões no futuro.
Circula a informação que o próximo edifício a ser demolido está situado em Viana do Castelo. Achando muito bem tal destruição, não posso deixar de considerar que se deverá ir bem mais longe.
Assim, proponho a realização uma "Volta a Portugal das Demolições".
Sugiro que, após estas primeiras etapas de "rolamento", se chegue às de primeira categoria de montanha, começando pelo sul do país, nomeadamente Quarteira, Albufeira, Armação de Pera e Lagos.
Infelizmente, parece-me não haverá EPO que valha ao camisola amarela e, como tal, a volta ficará irremediavelmente comprometida.
É que as montanhas crescem demasiado depressa e não nos queremos zangar com o pelotão de senhores autarcas que delas se alimentam.
Foto: DN.
Um blog de Joaquim Gagliardini Graça
sexta-feira, setembro 09, 2005
Demolition Man
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