Depois de ouvir a administração e o ex-director de informação da RTP ontem, na A.R., podemos chegar às seguintes conclusões:
1 - Nunca existiu qualquer pressão ou interferência por parte da tutela na dita empresa. Este facto foi confirmado pelas duas partes.
2 - Ir à A.R. prestar esclarecimentos de um acto de pura gestão empresarial é um mau princípio.
3 - Existem três critérios na escolha de correspondentes da RTP no exterior: editorial, de representação e de gestão.
4 - Destes três, apenas o critério editorial é da responsabilidade do Director de Informação
5 - Nos concursos relativos à parte editorial apenas se deve concluir se os concorrentes são aptos ou não. Não se deve criar uma classificação ou ordenação de valor entre os concorrentes.
6 - A administração escolheu o concorrente para a delegação de Madrid tendo em conta os três critérios acima referidos.
7 - Este foi o único concurso em que as duas partes não estiveram de acordo.
8 - O director de informação é apenas um empregado da empresa. Sujeita-se, como todos os outros, às deliberações da sua administração. Cabe-lhe respeitar as decisões desta e não fazer birras sobre assuntos para os quais não tem competência.
Um blog de Joaquim Gagliardini Graça
terça-feira, novembro 23, 2004
O empregado que queria ser patrão
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