"O casamento gay é um falso problema, porque os gays que dizem querer casar (com parceiros do mesmo sexo) não querem verdadeiramente casar, querem é ver oficialmente reconhecido o seu estatuto através de um daqueles poucos actos em que a lei discrimina em função do sexo dos contraentes - e onde portanto o reconhecimento do «direito» pode imediatamente ser sujeito à interpretação extensiva de uma licença para tudo o resto (seja lá o «resto» o que for).
Se fosse imposto que só pudessem saltar à corda pessoas de sexo diferente, os gays quereriam saltar à corda. Não propriamente saltar à corda – mas sim saltar à corda OFICIALMENTE, com legitimação, banhos e proclamas." O Jansenista
Um blog de Joaquim Gagliardini Graça
sexta-feira, fevereiro 20, 2009
Nem mais
Viva a democracia
Ministério Público proíbe sátira ao Magalhães no Carnaval de Torres Vedras (Público)
Há coisas com que não se brinca. Juízinho e vamos lá ver se não se torna a repetir.
Por muito que repitam uma mentira...
António Costa afirmou pela enésima vez na "Quadratura do Círculo" que "esta foi uma crise que ninguém previu".
Se juntarmos às suas declarações as de Santos Silva e Silva Pereira verificamos que o PS tem um triunvirato de propaganda de fazer vergonha àquele ministro de Saddam Hussein que jurava a pés juntos que o inimigo estava a ser humilhado.
A diferença é que esse, ao menos, tinha graça.
terça-feira, fevereiro 17, 2009
Profeta
Constâncio admite que a economia deverá comportar-se pior do que as previsões (Público)
Quanto é que este tipo ganha?
quarta-feira, fevereiro 11, 2009
terça-feira, fevereiro 10, 2009
A propósito da crise
Peter Schiff, economista, presidente da Euro Pacific Capital e conselheiro de Ron Paul, preveu tudo o que se ia passar em 2006 e 2007. Veja-se o riso dos outros idiotas.
E já agora, veja-se o que diz acerca do plano de Obama:
Via Johan Norberg
segunda-feira, fevereiro 09, 2009
Foi-se o burro
O despedimento adivinhava-se desde o dia em que foi contratado e só não se compreende como demoraram tanto tempo a perceber a fraude.
A boa notícia é que tem direito a uma indemnização milionária (cerca de 17 milhões de euros) pelo que pode ser que desista de vez e vá gozar a reforma.
Até lá, continuamos com o coração nas mãos, não vá Madaíl, com a estupidez que o caracteriza, cair na tentação de voltar a contratar o burro para substituir o bocado de rocha que por cá anda.
Buracos
Tirando o caso das casas oferecidas (que nunca mais ouvimos falar), diz-se que António Costa anda ocupado a pagar dívidas. Compreendo a situação e até concordo com o esforço de a corrigir mas o abandono a que a cidade foi vetada deita por água abaixo a bondade do mesmo.
Lisboa está outra vez cheia de buracos, suja e até o estacionamento selvagem, uma das bandeiras de campanha, não só não acabou como piorou.
Para este Governo foi fácil controlar o défice através do aumento brutal da carga fiscal. Já o controlo da despesa, uma tarefa difícil e imperativa para a saúde das contas públicas falhou redondamente, apesar do clima favorável reinante. Tendo em conta que a margem para aumentar impostos já não existe, alguém no futuro terá que fazê-lo com os custos sociais e políticos que certamente daí advirão.
O mesmo se passa em relação à CML. Abandonar a cidade para pagar dívidas é fácil e não só não resolve a vida de quem cá vive como compromete de maneira grave o futuro financeiro da mesma. A reconstrução não será barata e alguém vai ter que pagá-la.
sexta-feira, fevereiro 06, 2009
Lugares comuns
No meio desta crise financeira e económica, a expansão do investimento público tem surgido como a solução milagrosa que servirá para evitar males maiores, restaurar a confiança perdida e reanimar o tão necessário consumo.
É o que Obama pretende fazer com o gigantesco pacote proposto e o que Socrates, à sua dimensão, irá tentar fazer, abdicando do controlo do défice com que tanto sacrificou o país.
Aplicar a teoria keynesiana nos dias que correm não irá dar resultado e a explicação é fácil.
Keynes achava que o consumo cresceria imediatamente assim que as pessoas tivessem dinheiro no bolso, o que por sua vez faria com que os empresários investissem na produção e, consequentemente, criassem emprego.
Ora o que sem tem vindo a observar é que, em plena crise, as pessoas preferem poupar ou pagar as suas dívidas a consumir. Em Dezembro, as taxas de poupança nos EUA foram as mais altas dos últimos seis anos e o investimento em habitação baixou significativamente. Nada indica que em Portugal e na Europa venha a ocorrer o oposto.
Outro erro tem sido a ajuda dada, quer através de avais ou de injecções directas de capital, aos bancos (os grandes causadores da crise). Ao invés de concretizarem o propósito de voltar a emprestar dinheiro às empresas e pessoas, têm dificultado ainda mais o acesso ao crédito e aumentado substancialmente os spreads aos poucos que ainda o conseguem.
O que torna a coisa complicada é que tudo isto parece natural e deveria ter sido esperado. Quando impera um clima de medo e incerteza, a banca prefere ficar com o capital a correr riscos desnecessários. Foi exactamente o que se depreendeu de mais uma entrevista institucional e sem substância feita ontem por Judite de Sousa a Ricardo Salgado. Meia dúzia de lugares comuns, palavras elogiosas ao Governo e à oposição e a certeza que a saída para a crise não passa pela banca.
A solução estrutural passará, inevitavelmente, pelo controlo da despesa e pela baixa de impostos. Gastar muito dinheiro no presente significará uma pequena melhoria no curto prazo mas compromete gravemente o médio e longo prazos. Serão as gerações futuras a pagar este endividamento brutal e a lidar com a inflação galopante que irá gerar.