A guerra declarada pelo SPAC ao aumento da idade de reforma de 60 para 65 anos levanta uma série de questões que não apenas a da segurança nos võos. Existem várias companhias aéreas estrangeiras em que o limite de idade está fixado nos 65 anos e onde muitos dos pilotos reformados em Portugal encontram possibilidades de prosseguir com as suas carreiras.
O mote principal desta greve passa pela defesa de um grupo de pilotos mais jovens que receiam os naturais atrasos na evolução das suas carreiras.
No presente, são vários os casos de pilotos de longo curso a queixar-se do subaproveitamento a que estão sujeitos ao voarem apenas duas ou três vezes por mês. Note-se que estamos a falar dos melhores (pelo menos em teoria) que se vêem obrigados a ceder lugar por meras questões de progressão administrativa.
Por discordarem da greve decidiram criar o "Movimento Pró 65" alegando a indecência de serem forçados a ir trabalhar para outro país, recebendo em simultâneo a reforma portuguesa e o salário desse emprego.
Esperemos que o Governo não volte atrás e dê seguimento, com a brevidade possível, ao ante-projecto de lei.
Um blog de Joaquim Gagliardini Graça
quarta-feira, dezembro 20, 2006
Greve dos pilotos
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