estes senhores optarem por procurar emprego, prevenindo o futuro, enquanto ainda têm margem de manobra para o fazer. A continuação de palhaçadas como a de hoje só torna mais difícil a situação dos próprios, complicando a vida de quem vive e trabalha em Lisboa. O papel do Ministro da Economia, ao recebê-los, deveria ser explicar-lhes exactamente isto.
Um blog de Joaquim Gagliardini Graça
quinta-feira, junho 29, 2006
quarta-feira, junho 28, 2006
Sugestivo
Eis o novo motor de busca europeu. Foi apresentado no telejornal da RTP1 com um "o" a menos e um sorriso nos lábios do José Rodrigues dos Santos.
sexta-feira, junho 23, 2006
A terra da mangueira
A população da China vai atingir 1,5 mil milhões de habitantes dentro de 20 anos, com a maioria dos nascimentos até 2046 a ser do sexo masculino.
Enquanto uns estão condenados ao fracasso, outros continuam em grande na senda do sucesso.
As proporções entre a população masculina e feminina vêm diminuindo paulatinamente no Brasil. Em 1980, haviam 98,7 homens para cada cem mulheres, proporção que caiu para 97% em 2000 e será de 95% em 2050. Em números absolutos, o excedente feminino, que era de 2,5 milhões em 2000, chegará a seis milhões em 2050.
Como se eles percebessem...
«Por fim, na carta, a GM Europa aconselha os trabalhadores da fábrica da Azambuja a porem fim aos protestos e paralisações, na "medida em que só pioram a situação".»
General Motors anuncia encerramento da unidade da Azambuja a 31 de Outubro
quarta-feira, junho 21, 2006
Justiça em directo
Xanana exige demissão de Alkatiri
Demitir um Primeiro-Ministro com base em informações obtidas através de um documentário da BBC (por muito convincente que seja) dá a noção exacta do estado da democracia timorense e do funcionamento das suas instituições.
sexta-feira, junho 16, 2006
Dois anos de e-jetanços
Venha o terceiro;)
Adenda: Muito obrigado a todos, em especial à Margarida, Espumante e Jorge Ferreira pelos simpáticos posts!
quarta-feira, junho 14, 2006
Nazis das ondas
Parece ser a nova missão desta gente dar cabo das tardes nas praias portuguesas.
Permitem-se chegar a uma praia com mar calmo (neste caso passou-se na Praia do Sul da Ericeira), alterar a bandeira de amarelo (já de si exagerada) para vermelho e expulsar todos os banhistas do mar.
Valeram-nos as zonas sem vigilância (na mesma praia) onde, com o acordo dos nazis das ondas, pudemos banhar-nos à vontade.
Coisas que me ultrapassam
Será assim tão difícil prolongar o serviço dos transportes públicos, durante a noite de Sto. António, em Lisboa?
segunda-feira, junho 12, 2006
Figuinho mai lindo 1 - 0 Angola
Conseguir ganhar com um anão tosco em campo durante 90 minutos é obra.
sexta-feira, junho 09, 2006
A falsa concorrência
A decisão do ministro Manuel Pinho, ao autorizar a compra de 40% das Autoestradas do Atlântico pela Brisa contrariando o parecer da Autoridade da Concorrência, conseguiu unir esquerda e direita nas críticas que gerou.
Sendo um defensor acérrimo da livre concorrência compreendo, neste caso, a decisão do ministro.
Na realidade trata-se aqui de um sector totalmente regulado pelo Estado através dos contratos de concessão, pelo que falar de livre concorrência é descabido.
O erro está, claramente, do lado da AdC. Defender o consumidor não passa necessariamente pela proibição cega de aquisições ou fusões, em especial quando não funcionamos num mercado livre, coisa que infelizmente acontece neste e noutros sectores fundamentais para a nossa economia.
Indo directamente ao que está em causa, a AdC deveria ter feito uma análise à qualidade do serviço prestado pelos operadores.
Os utilizadores da A8, concessionada à "monopolista" Autoestradas do Atlântico, sofrem diariamente com as obras que se realizam naquele traçado. A deficiente manutenção e péssima qualidade do piso (para não falar do traçado) resultam do serviço prestado por esta concessionária, pelo que a entrada da Brisa ou de qualquer outra empresa na gestão será sempre bem vista por parte dos utentes.
Esta situação manter-se-á enquanto o Estado não zelar pelo cumprimento rigoroso dos contratos de concessão e não promover a liberalização do mercado.
quarta-feira, junho 07, 2006
Ninguém tem dúvidas, Dra. Ana Gomes. Acredite!
"Alguém tem dúvidas de que eu - caída de paraquedas na política em 2002 - alguma vez teria sido integrada na lista europeia do PS, em 2004, se não fosse a determinação do então Secretário-Geral Ferro Rodrigues de me incluir e de se valer do sistema de quotas que, pela primeira vez, fez aplicar no Partido para me colocar no lugar elegível na lista em que fui apresentada ao voto do eleitorado?" (Ana Gomes)
A cultura do chibo
«A nova redacção prevê que seja o fumador a pagar se acender um cigarro em local interdito, embora recaia sobre o dono do estabelecimento o ónus de o alertar para a ilegalidade ou até de chamar as autoridades.» (DN
E se o dono do restaurante não avisar as autoridades por temer as reacções dos clientes?
terça-feira, junho 06, 2006
quinta-feira, junho 01, 2006
Parabéns atrasados
Até sempre
Joaquim Dias Afonso
08.07.1922 - 27.05.2006
Conheci o Quim Lebre há cerca de 20 anos, tinha eu catorze ou quinze, quando a malta da minha geração começou a frequentar "O Lebre", um café/taberna de pescadores no centro da Ericeira, onde os preços eram manifestamente mais baixos que na concorrência. Devido à sua simpatia, ficámos rendidos ao Quim logo no primeiro dia.
Desde então, raras foram as noites de copos na terra que não passasse por lá. O Quim acolheu-nos na sua casa como se da própria família se tratasse. Foram anos de amizade que o levaram a abrir as portas até tarde, muitas vezes não tendo em conta a sua própria saúde. No entanto, estar connosco era também um motivo de alegria, estampada muitas vezes no seu rosto durante as nossas conversas. O Quim precisava da nossa companhia tal como nós da dele. Não é em vão que era considerado "O Rei da Juventude".
Depois de nós, gerações mais novas passaram a frequentar "O Lebre", confirmando-se como o espaço de eleição da noite ericeirense.
Há uns meses o estado de saúde do Quim agravou-se de tal modo que teve que ceder a exploração a um amigo. Faleceu no sábado, com muita tristeza nossa mas também com algum alívio pelo fim do seu sofrimento.
Continuámos e continuaremos a frequentar "O Lebre", na certeza que o seu espírito perdurará e na esperança que o espaço se mantenha.