correspondentes a cerca de 60% dos eleitores registados nas eleições que decorreram hoje no Iraque. O medo dos terroristas e os atentados (em muito menor quantidade que a inicialmente prevista) não impediram os iraquianos de darem uma resposta cabal de vontade e determinação democráticas. Não há melhor demonstração anti-terrorista que esta. Talvez agora aqueles que sempre foram contra a intervenção consigam vislumbrar algo de positivo na mesma. E talvez a imprensa (em especial a europeia) comece a dar as notícias das coisas boas que vão acontecendo por lá. Será uma forma de contribuir para a estabilização do país depois do permanente destaque dado aos aspectos negativos e ao terrorismo. Uma informação imparcial é uma boa maneira de ajudar o Iraque e o seu povo. Pelo que pude ver nos principais canais de informação ainda não foi desta. Especialistas, professores universitários, políticos e generais reformados continuam a zelar pelos seus tempos de antena. A imparcialidade dos jornalistas (sejam pivots ou correspondentes no estrangeiro) é algo que não se consegue vislumbrar. Talvez porque continuem a acreditar que só as más notícias dão audiências ou porque não passam de simples tontos. Talvez ambas as coisas.
Um blog de Joaquim Gagliardini Graça
domingo, janeiro 30, 2005
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