Enquanto se discute se Freitas do Amaral é de direita e virou à esquerda ou se sempre foi de esquerda, tem passado ao lado a única coisa que se mantém constante neste desde a célebre eleição presidencial falhada. Freitas não é de esquerda e muito menos de direita. Freitas não é do centro porque o centro não existe ideologicamente. Freitas não tem um pensamento político definido. Freitas segue quem acha que está melhor colocado para ganhar eleições. Se o PCP ou a extrema-esquerda (leia-se BE) estivessem em alta nas sondagens, seriam estes a receber o seu apoio. Tendo em conta o seu registo pessoal de derrotas em eleições, tanto nas que participou directamente como nas que manifestou o seu apoio como cidadão independente, não parece bom augúrio para os socialistas terem-no a seu lado (como se já não bastasse o regresso de Guterres...). No fundo, este apoio ao PS pode resultar numa preciosa ajuda para a direita. É que nem Mário Soares, ao tecer elogios ao programa eleitoral do BE, consegue apoiar Sócrates.
Um blog de Joaquim Gagliardini Graça
sexta-feira, janeiro 28, 2005
Ainda Freitas do Amaral
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