de PSD e CDS concorrerem com listas separadas aparece como a solução mais natural para as próximas legislativas.
Do lado do PSD, Pedro Santana Lopes acaba por ceder à vontade das bases do seu partido, recuperando assim alguma paz, numa tentativa de o unir para o combate eleitoral.
No entanto, as listas separadas beneficiam mais o CDS. É, claramente, o partido menos desgastado da coligação. Não houve casos importantes com os seus governantes e a colagem à fonte de onde partiram todos os problemas (não tão graves ao ponto de justificar a tomada de decisão do PR) seria um erro táctico grosseiro.
Dito isto, gostaria que alguém me explicasse a necessidade do acordo firmado entre os dois partidos para uma coligação pós-eleitoral. Justificam-se na lógica do resultado das percentagens de deputados eleitos numa futura distribuição das cadeiras governamentais. Não chega. Podem fazê-lo sempre que entenderem sem recorrer a acordos deste tipo.
Sinceramente, esta não percebi...
Um blog de Joaquim Gagliardini Graça
quarta-feira, dezembro 15, 2004
A ideia
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